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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Humor Negro: Certo ou errado?


Quem não gosta de dar umas risadas de vez em quando, não é? Existem vários meios de fazer uma pessoa rir, entre esses meios, temos a clássica piada, que pode ser uma coisa simples, como zoar uma situação, ou zoar coisas consideradas ''tabus'' como religião, minorias, doenças, períodos da história e etc. Isso é o chamado humor negro, que basicamente é aquele humor proibido e pesado que ninguém tem coragem de fazer, esse tipo é amado por uns, detestado por outros, e pela imagem já dá pra entender por que.  
O Humor Negro já chegou a ser dominante aqui no Brasil, com humoristas que são bem polarizadores, como Danilo Gentili, Rafinha Bastos, Léo Lins, Maurício Meirelles e etc. Eles normalmente são odiados por muitos por vários motivos (diga-me uma pessoa que não é odiada hoje em dia) mas o principal é por piadas feitas no passado.   
''Ah, mas eram apenas piadas, o humorista não pode ser levado a sério e nem crucificado por suas piadas'' até concordo com essa afirmação, mas será que todo caso tem que ser relevado? Vamos pegar um exemplo famoso para dar um apoio aqui, vamos falar do clássico eu comeria ela e o bebê: 
 

Como vocês sabem, essa piada deu uma puta treta e acabou acarretando na saída do Rafinha do CQC, mas não estamos aqui pra falar do que aconteceu com ele, e sim analisar essa piada. 
Muita gente interpretou essa piada como uma declaração pedófila, afirmando que o Rafinha de fato queria comer o bebê da Wanessa, mas eu não vejo dessa forma, pelo contexto do vídeo e o comentário do Tas antes da piada, dizendo que a Wanessa estava bonita grávida, dá pra ver que o Rafinha faz uma alusão a beleza dela, dizendo que ele comeria ela mesmo estando grávida, de uma forma bem exagerada e estranha, mas dá pra entender o que ele quer dizer, como também quem se confundiu, a maneira que o Rafinha falou pareceu mesmo com a de um tarado, e o fato dele não ter pedido desculpa depois ajudou a ferrar ainda mais ele, por isso que fazer esse tipo de piada é uma PÉSSIMA ideia. 
Mas antes que alguém venha me xingar, deixa eu explicar, não sou contra humoristas fazerem piadas um pouco mais pesadas, e não estou contra o Rafinha, mas vocês tem que concordar que fazer uma piada envolvendo sexo e um bebê em TV Aberta é muito sem noção, mesmo sabendo que foi uma piada, é fácil as pessoas se confundirem, terem uma interpretação errada e acabarem fazendo tempestade em copo d'água quando não era preciso.   
A TV é um meio de comunicação que atinge milhões de pessoas, falar esses tipos de coisa em um veículo tão forte vai atingir e enfurecer muitas pessoas, mas não só na TV, mas também na internet, como exemplo nós temos o Danilo Gentili, que já fez piadas de judeus e fez uns comentários racistas para ironizar um hater, por isso se deve evitar ao máximo fazer piadas com minorias em qualquer um desses dois.    
''Ah, então eu não devo fazer piadas com minorias?'' Pode, mas temos que ver o conteúdo da piada, ao invés de fazer aquela piada velha, cheia de estereótipos, por que não tentar mudar o foco da crítica e fazer algo mais social? Como exemplo, temos Family Guy e South Park, que apesar de serem mais conhecidos pelas piadas ácidas e estereotipadas, também fazem várias críticas sociais, uma que eu acho genial do Family Guy é essa aqui:   
Para fechar o post, vamos balancear as ideias: Humor Negro é bom e os humoristas não devem ser censurados por fazer piadas, mas que eles saibam o lugar certo pra certas piadas, já que brincar com mortes, minorias, doenças e etc vão atingir e magoar várias pessoas, então vamos evitar controvérsias vazias, só podemos fazer piadas mais fortes pra um público que já esteja esperando esse tipo de piada, por isso que quando um humorista é processado por uma piada na TV ou internet dá até pra entender, mas acho que uma pessoa que vai ao show e processa, perde o seu tempo, mas enfim. 
Se você tem uma opinião diferente, deixe ai o seu comentário para discutirmos isso, até o próximo post.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O que eu achei do Head Carrier.


Olá pessoas da terra, água e mar, hoje estou aqui para falar sobre o Head Carrier, o novo álbum do Pixies. 
Tecnicamente o álbum só será liberado oficialmente nesta sexta feira (30), mas a própria banda já liberou o álbum na internet, que pode ser ouvido aqui, mas enfim, vamos ao que interessa:  
Este é o segundo álbum lançado desde a reunião em 2004, e esse álbum já veio com um certo ar de desconfiança no ar, já que o Indie Cindy deixou muita gente desacreditada, ou seja, já deu pra sentir o peso que o Head Carrier tá carregando.    
A banda já havia liberado três músicas antes do lançamento (Um Chagga Lagga, Talent, Tenement Song) fora terem adiantado um pouquinho do que viria por aí, que era uma música falando sobre a famigerada ex baixista Kim Deal, falando sobre tudo o que o Francis queria  dizer pra ela. Agora que sabemos os capítulos que antecederam esse álbum, vamos finalmente ao que interessa.          
Head Carrier: A música que dá o nome e inicia o álbum é bem divertidinha, mas não vejo essa música como algo que inicie um álbum, algo que nos jogue pra cima, mas em geral é um som legal. 
Classic Masher: Primeira música que tem uma participação maior da Paz, musiquinha animada, lembra mais aquelas bandas pop dos anos 2000, o que não é ruim, já que eu sou um fã de pop rock (me julguem). 
Baal's Back: A música mais pesada do álbum em questão de vocal, e tudo bem, o Pixies tem umas músicas com um vocal um pouco mais forte, mas essa música não parece com nada feito antigamente, tem uma pegada alternativa com um vocal mais parecido com um aspirante a Metal, não curti muito a música, não odiei, mas não é uma música que eu escutaria se eu tivesse a opção de escolha.    
Might As Well Be Gone: Quando eu vi o Preview do álbum no You Tube, eu esperava bastante dessa música, achei que ela seria uma espécie de Indie Cindy, intenso e melancólico, e quando eu ouvi, eu gostei, mas me decepcionei um pouco, essa música ficou abaixo das minhas expectativas.    
Oona: A música começa de uma maneira bem aleatória, com um backing da Paz, mas a estranheza para aqui, a música é bacana e o refrão pega que nem chikungunya.   
Talent: Uma das músicas liberadas, Talent, pra mim, é a mais morna das três, música bem genérica e fraquinha, e assim como o Francis diz ao fim da música "what a waste of talent".    
Tenement Song: Outra música que foi liberada, mas ao contrário de Talent, essa música é boa, e é uma das melhores do álbum, e também tem um dos clipes mais legais e mais viajosos que eu já vi.      
Bel Espirit: Outra boa música no álbum, onde o backings da Paz são bem percebidos e são bem importantes para o desenrolar da música, já que fazem uma ponte legal com a voz do Francis
All I Think About That Now: Essa é a tão esperada música que fala sobre a Kim, que por sinal tá pau a pau com Bel Espirit como a melhor música do álbum, com uma letra bonita, essa música faz uma leve menção a Where is My Mind no começo da música, na parte da guitarra, com um riff que lembra muito o clássico do Surfer Rosa, essa música também é a oportunidade que a Paz teve de mostrar todo o seu talento nos vocais, cantando sozinha, e ela arrebentou, não sei se sou muito exagerado ao dizer, mas acho que essa música poderia ser facilmente o hit desse álbum.           
Um Chagga Lagga: Outra música liberada antes do álbum sair, é uma música que cumpriu o objetivo, se ele for tentar se aproximar do que o Pixies era no passado, no começo da música, por algum motivo me lembrei do Bossanova, deve ser por causa da guitarra solo, depois tivemos o Francis fazendo os barulhos estranhos com a boca, coisa que não via desde o Surfer Rosa, creio eu, além desses detalhes, a música pega e mexe bastante, algo parecido com o que o Pixies era no começo da carreira.     
Plaster of Paris: Música bacaninha com uma letra que me lembrou Nimrod's Son do Come On Pilgrim por algum motivo que nem eu consigo explicar.    
All The Saints: Música bem cara de final de álbum mesmo, com uma melodia envolvente e uma letra fritante, foi uma boa maneira de fechar o álbum.     
O álbum em geral foi mais ou menos (mais pra + do que pra -) All I Think About That Now, Bel Espirit e Tenement Song foram as melhores músicas do álbum, que conseguiu corrigir alguns erros do ''fracasso'' Indie Cindy (fracasso entre aspas porque eu gostei do álbum) como a falta de backing vocal, e esse álbum serviu pra mostrar também que a Paz foi uma boa substituição para a Kim Deal, com uma voz de fada, ela mostrou que tem potencial, mas ainda é pouco, espero que no próximo álbum eles tentem focar em apenas um estilo e ficar nele. Mas em geral, eu daria um 7 a esse álbum.  
Agora um desabafo, muita gente critica o Francis por tirar a Kim para fazer algo novo com o argumento de que não está nem perto do que o Pixies foi um dia, mas se pararmos pra pensar, isso é óbvio, são 30 anos de banda, não é fácil manter o nível, e até seria muito desgastante se eles continuassem no mesmo estilo por todo esse tempo, seria como se um grupo como os Trapalhões ainda existisse e continuassem contando as mesmas piadas da época, mas além disso, eu felicito o Pixies por tentar sair da sua zona de conforto e se arriscar, mesmo que o resultado não tenha sido o melhor, e lembrem se, com muitos erros, sempre vem um acerto, o que precisamos e ter paciência e deixá-los trabalhar.      
Se você tem alguma coisa a dizer sobre esse post, deixe o seu comentário para podermos discutir, e amanhã tem outro post, xau.
   

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Me apaixonei por uma pessoa comprometida, o que fazer?


Quando se é solteiro, existem várias situações que se tem que lidar, como por exemplo o clássico ''eu só te quero como amigo'' ou o ''hello darkness my old friend'' da noite de sábado, mas se tem algo que as pessoas tem em comum, é já ter se apaixonado por alguém comprometido, e se isso aconteceu com você, sabes mais do que ninguém a merda que é.   
Mas você deve estar pensando que se você chega em alguém comprometido, a única coisa a fazer é sair fora e seguir a vida, certo? Mas e se essa pessoa não for só uma paquera de balada? E se você tem que encontrar essa pessoa todo dia? O que fazer? 
Mas aí a pessoa normal pergunta: ''Mas o que há de mal nisso?'' Nada demais, a não ser o simples fato de que você não pode fazer NADA, por que normalmente, se for pra tomar um fora, a gente vai, mas nesses casos a gente não pode nem ir, tem que ficar sofrendo em silêncio.  
Como eu sei que você já deve ter passado por isso, eu vim aqui fazer uma lista de coisas que você pode fazer quando isso acontecer.  

1- Seja lá o que você for fazer, NÃO DÊ EM CIMA DA PESSOA.   

Essa é bem simples, se a pessoa já namora, é certeza que ela não tem olhos pra você, ou seja, não adianta você forçar a barra e dar em cima da\o garota\garoto, isso só vai queimar sua imagem pra um possível relacionamento futuro.     

2- Seja paciente e deixe acontecer naturalmente.  

Essa é pra você que quer viver uma versão do Sempre ao seu lado, se você ainda tem esperança de ficar com a pessoa no fim, espere o relacionamento acabar, mas não interfira, isso não vai melhorar tua imagem, e se daqui pra lá, você ainda quiser, tente. 

3- Procure outras pessoas.  

Talvez a dica mais previsível da lista, procurar sair com outras pessoas, mas não procure um relacionamento de verdade, faça umas experiências, mate um tempo, e vai que você não descobre um outro amor nessa brincadeira.   

E ficamos por aqui... Se você que já sofreu ou sofre com isso tiver uma experiência ou qualquer coisa pra compartilhar, comente aqui em baixo.