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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Cachorro Grande: Pista Livre (2005) Review #03: A saída de Jerônimo e o sucesso!

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No post de hoje, nós vamos focar num álbum muito importante para a história da Cachorro Grande, um álbum que colocou a banda de vez na cena do Rock nacional, realizou sonhos para seus integrantes, mas também foi após esse álbum que tivemos a primeira mudança significativa na formação da banda, estamos falando do Pista Livre, o terceiro álbum da banda.   

Como o álbum anterior já estava pronto muito tempo antes do lançamento, a Cachorro Grande teve a possibilidade de lançar o terceiro álbum um ano depois do segundo, por isso desde o final de 2004 eles já estavam trabalhando forte para poder deixar tudo pronto para meados de abril de 2005, só que dessa vez eles não iriam depender de gravadoras independentes ou de ajudas externas para lançar seu trabalho, já que uma coisinha estava para mudar.  

O contrato com a Deckdisk e exposição na TV.

Depois de serem rejeitados pela Universal e outras gravadoras pelo Rio Grande do Sul, a Cachorro Grande teve uma boa divulgação após ter lançado seu segundo álbum pela revista OutraCoisa, que fez com que a gravadora Deckdisk (mesma gravadora de bandas como Gram e Matanza) oferecesse um contrato para a banda, e com esse contrato veio um bom trabalho de divulgação e distribuição do álbum ao redor do país, o que ajudou muito a banda a se destacar nas paradas de sucesso. Músicas como "Você não sabe o que perdeu" e "Bom Brasileiro" chegaram a top 200 das músicas mais tocadas em rádios, e a música "Sinceramente" virou trilha de uma novela... da Record (porque nem tudo é perfeito) sendo o tema de um casal da novela chamada Alta Estação.  

Além disso, a banda teve várias oportunidades de aparição na TV, entre elas foi tocar uma música no Show da Virada de 2005 da Globo, que foi a música "Você não sabe o que perdeu" (um dos sucessos radiofónicos da banda), e além disso, a banda apareceu bastante na ainda popular e influente na cultura dos jovens MTV com os seus clipes, e por falar sobre MTV...   

Especial da MTV e saída de Jerônimo 



Com o sucesso de bandas como Cachorro Grande, Bidê ou Balde e outras, a MTV resolveu aproveitar da situação para produzir o Acústico MTV: Bandas Gaúchas, com a presença da Cachorro Grande, que tocou algumas músicas, uma delas com a participação de Paulo Miklos (membro do Titãs), além deles, tivemos a participação da já mencionada Bidê ou Balde, o grupo de rap Ultramen, o lendário Wander Wilmer e participações especiais como o Roger do Ultraje a Rigor e o Falcão, do Rappa. Logo após a gravação desse especial e do fim do processo de elaboração do álbum, o baixista Jerônimo Lima (Bocudo) anuncia a saída da banda para se juntar a banda Locomotores, sendo assim substituído por Rodolfo Krieger.   
O álbum:  


Com a mudança para uma gravadora grande, a Cachorro Grande profissionalizou o seu som, por isso o som da banda ficou mais amistoso ao invés do rock de garagem que fizeram pelos últimos dois álbuns, mas nem por isso eles amoleceram na atitude de roqueiros, trazendo sons fortes, mas com influências diferentes que eles seguiram nos dois últimos álbuns. Então agora falaremos dos destaques desse álbum maravilhoso.  
Você não sabe o que perdeu: É uma música simples, divertida e que tem o espírito que a banda sempre manteve, então isso é um aviso aos fãs fervorosos: Nada irá mudar, tudo ficará melhor a partir de agora.   

Agora eu to bem louco (com Lobão): Uma música com estilo dos anos 60, com um teclado forte e que acrescenta muito a essa música, e além disso nós temos a participação do músico Lobão, que tem um papel pequeno, mais significativo nesta música, fazendo um bom backing vocal para o vocal explosivo do Beto Bruno.   

Desentoa: Uma música com um clipe exótico, com uma história interligada à ele, o que aparentemente não agradou muito os integrantes, já que em um programa que eles participaram, eles reagiram aos clipes da banda, e quando viram o vídeo dessa música, eles disseram que não gostaram de ter gravado esse vídeoclipe por ter dado muito trabalho para fazer. 

Bom Brasileiro: Um dos sucessos radiofónicos da banda, Bom Brasileiro é uma música positiva ao extremo, uma música sobre o lado positivo de nossa sociedade, sobre o brasileiro batalhador que nunca deixa de sorrir, de brincar, de viver a vida como deve ser vivida, mas além disso, a música tem uma bela vibe, você pode imaginar esse tipo de música tocando em churrascos ou embalando festas de amigos, é o tipo de música que serve para todos os momentos felizes.  

Interligado: Uma música com pegada totalmente diferente das rockzeiras criadas pela banda, uma composição focada na parte clássica da música, com piano e violoncelo, trazendo uma boa gama de variedade para um álbum que não necessariamente precisa, mas esse tipo de música ajuda a somar ainda mais a qualidade do álbum.  

Novo Super Herói: Os arranjos musicais e a melodia não são exatamente o que se destaca na música (apesar que os dois também estão no ponto) mas sim a letra da música é o ponto principal, já que fala sobre as mudanças de visual e estilo que as bandas de rock passam ao longo das épocas para se adaptar as modinhas do momento, o que faz essa letra genial é que ela meio que se encaixa na realidade musical do nosso país, o que não necessariamente se aplica apenas ao Rock, mas ao Funk, ao Pop, ao Sertanejo, quase todos os estilos que são fabricados no Brasil.    

Sinceramente: A baladinha romântica do álbum, essa música bebe direto da fonte inglesa que os irmãos Gallagher fundaram, um britpop forte e seguro, além disso esse é o tipo de música que podemos chamar de receita de bolo, já que não tem como dar errado e até mesmo os próprios membros da banda sabiam disso bem antes do álbum ser lançado, essa música tem uma aura especial, por isso que até hoje é o maior sucesso da Cachorro Grande, é um tipo de música que aguenta o passar dos anos, e pouco mais de 13 anos após o seu lançamento, podemos dizer que essa música acertou o pulo (referências) já que mesmo após de todo esse tempo ela não deixou de ser boa.   

Velha Amiga: A música final do álbum, que até aqui já conquistou todos que o escutaram, mas tem o seu golpe final: Velha Amiga é uma música maravilhosa, fala sobre a relação de amor e ódio que a banda tem com a estrada, que apesar de ser cruel as vezes, a estrada para eles é uma benção, e rodar pelo país os deu uma ótima sensação, que podemos sentir também ao ouvir a melodia da música, que proporciona uma relação direta com a nostalgia, dos bons momentos vividos na estrada da vida.     

Esse álbum é simplesmente positivo, uma obra prima que não te faz apenas sentir adrenalina, mas te passa felicidade acima de tudo, por isso não tem outra nota que sirva esse álbum bem do que um 10/10!  

 




quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Cachorro Grande: As Próximas Horas Serão Muito Boas (2004) Review #02: O álbum que quase não aconteceu

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Após uma breve pausa por causa do natal, o blog volta em força total na continuação da série sobre a banda gaúcha Cachorro Grande. Hoje voltaremos para 2004, um ano de eleições municipais, de olimpíadas, de vários momentos inusitados no futebol, e no meio de tudo isso nós tivemos mais um lançamento da banda, o segundo álbum de estúdio, intitulado "As Próximas Horas Serão Muito Boas".   

Esse álbum surgiu num meio de altos e baixos para a Cachorro Grande, já que foi esse trabalho que proporcionou a primeira aparição da banda na TV em âmbito nacional, mas foi por pouco, já que o álbum chegou muito perto de quase não acontecer.  

Quase o fim 

A Cachorro Grande depois do seu primeiro álbum, em 2001, demorou para lançar uma coisa nova, mas não era exatamente culpa deles, já que as gravadoras não queriam pegar o segundo álbum e lançar, já que para as gravadoras não era um trabalho muito comercial, não era algo muito limpo para se passar nas emissoras de TV ou se tocar nas rádios (queria ver a cara desse pessoal quando visse o tipo de som que toca nas rádios hoje em dia) então o projeto quase que não foi pra frente, isso mesmo, quase, porque a banda teve o seu salvador da pátria: Lobão (isso mesmo, aquele Lobão que era de esquerda, ao ponto de declarar voto ao Lula em pleno dia da eleição ao vivo no Faustão, e que hoje em dia virou um dos "intelectuais" desse movimento conservador que dominou a política brasileira). O cantor resolveu ele mesmo fazer o lançamento do segundo álbum da banda na sua revista OutraCoisa, o que acabou ajudando a banda a crescer nacionalmente, mas o envolvimento de Lobão com a banda não acabou por aí, já que no álbum seguinte ele teve uma participação numa música (mas falaremos disso depois). 

A entrevista no Programa do Jô  


Tudo aconteceu em meados de 2004, na época do lançamento desse segundo álbum, e foi uma entrevista sensacional para os fãs da banda, já que além de ser a primeira aparição deles em território nacional, também foi uma entrevista recheada de histórias que nunca iríamos saber sobre a banda, como por exemplo, a origem do nome (coisa que falamos no post passado) a história envolta do primeiro show da banda, entre outras. Na entrevista, podemos ver a felicidade geral do ambiente, o jeito espalhafatoso dos garatos conquistou o Jô e a plateia, e dá pra ver que eles foram tratados com um ar diferente, um ar de futuras estrelas. A entrevista tem três partes no YouTube que provavelmente vão estar em sequência após a parte 1.  

O álbum 

 

O álbum tem uma pegada ainda mais "garageira" nesse segundo álbum, agora dessa vez falando sobre as experiências dos garotos no mundo underground do Rock, todas as bebedeiras, problemas e confusões foram tema de várias músicas do álbum, vamos agora aos destaques.  

Hey Amigo: Um dos singles do álbum, essa música tem como principal destaque toda a energia e atitude aplicadas no vocal do Beto Bruno, já que foi a música que ele mais teve que forçar a voz, e os seus esforços valeram a pena, já que essa música tem uma vibe explosiva, de acordar até defunto.   

Você Pode Até Pegar: Com uma letra exótica escrita totalmente pelo guitarrista da banda, a música, ao contrário de sua antecessor, tem uma pegada mais calma, mas também com bom momentos instrumentais e também vocais, já que Beto fez um bom trabalho ao acompanhar esse sentimento mais positivo, essa aura que a música tem.  

Olhar pra Frente: Uma música que fala sobre momentos que todos passamos nas nossas vidas, essa composição tem um momento de transição que passa uma ideia de velocidade, de corrida, como se a vida fosse corrida, como se a gente apesar de ter que refletir sobre a nossa tragetória, não podemos deixar a peteca cair, temos que olhar pra frente para voltarmos a realidade. Instrumentalmente a música também não deixa de lado, o mini solo que é tocado no fim da música é algo hipnotizante, que me faz viajar.   

Me Perdi: Uma música com uma pegada diferente das demais, com uma pegada mais caipira, mais cabocla (ironicamente nesse mesmo ano, a Globo fez uma novela com esse nome) com o uso mais presente do violão ao invés da guitarra, o que pra mim acrescenta bastante ao álbum, já que diversifica um pouco mais os sons que ouvimos.  

As Próximas Horas Serão Muito Boas: Música título do álbum, essa música tem letra e melodia que passa uma sensação de adrenalina, o que cai muito bem aqui, já que a história da música fala sobre um quebra pau no bar, provavelmente a história que foi contada pelos garotos na entrevista no Jô.   

Enquanto o Trem que Espero Não Vem: Música com uma pegada diferente das outras, uma pegada mais seiscentista, com um pouco mais de envolvimento do teclado, e contando mais um pouco sobre histórias da banda, uma música que fala sobre amizade, sobre molecagens nas ruas de Porto Alegre.  

Que Loucura: Outro destaque comercial desse álbum, essa música foi uma das que ganhou um clipe, e um vídeo bem simples por sinal, já que de acordo com os membros, eles não tinham muitos recursos para produzir o clipe, então eles apenas tiraram várias fotos de um show/festa que eles fizeram e improvisaram um jeito para formar um videoclipe, o que funcionou muito bem, diga-se de passagem. Sobre a música não tem muito o que ser dito, a música exala positividade e diversão, o que acabou casando bem com o clipe.  

O Truque do Ovo: Uma música que tem como tema uma mistura de jogatinas em cassinos e experiências amorosas, tudo isso misturada com uma melodia forte e envolvente, não preciso dizer mais nada.  

Nota: 8/10

 

domingo, 23 de dezembro de 2018

Pokémon de outros tipos que poderiam ser iniciais

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No mundo dos jogos de Pokémon, nós temos várias gerações de "monstrinhos de bolso" diferentes para cada leva de jogos, mas existe sempre uma coisa que nunca muda: Os tipos iniciais sempre serão os mesmos, fogo, água e grama. O que se você parar para pensar é um tanto quanto estranho que apenas três tipos sejam os representantes dos Pokémon que você possa ter no início da sua jornada, por isso após voltar a jogar Pokémon Crystal (que alias é o melhor jogo da série, fight me) vi que temos vários outros bons candidatos a posto de iniciais que necessariamente não são dos tipos iniciais, por isso vou apresentar exemplos de Pokémon que são de outros tipos que também poderiam ser iniciais. Mas antes de começar, vamos a um adendo. 

Eu sei e entendo porque são apenas três tipos que são usados e porque são apenas fogo, água e grama (o post é apenas para efeitos de imaginação), mas para quem não entende ainda, vou explicar: O sistema dos Pokémon iniciais tem uma regra básica que diz que os três tipos tem que ser proporcionais um ao outro, por exemplo, o tipo água vence o tipo fogo, mas perde para o grama, já o grama apesar de vencer o água, perde para o fogo, e o tipo fogo vence o grama, mas perde para o água (por que, né, água apaga fogo). Essa relação é basicamente como um jogo de pedra, papel e tesoura, e no jogo, dentro dos outros tipos existentes, que eu consiga pensar, só existem cinco combinações que seguem a mesma regra, e eles são: 

Lutador - Voador - Pedra: Tipo lutador perde para voador, que perde para o tipo pedra, que por sua vez perde para o tipo lutador.  

Fogo - Pedra -  Aço: Fogo perde para pedra, que perde para aço, que perde para fogo.  

Grama - Veneno - Terra: Grama perde para veneno, que é eliminado pelo tipo terra, que perde para o tipo grama.   

Voador - Grama - Elétrico: Voador ganha de grama, que ganha do elétrico, que ganha do tipo voador.   

Água - Terra - Elétrico: Água ganha do terra, que ganha do elétrico, que vence o Pokémon aquático.   

(Se você lembrar de outras combinações, deixe nos comentários)  

Além de seguir essas regras, eu vou intercalar alguns critérios que considero importantes para considerar um Pokémon para poder ser um inicial, ter esses três critérios (ou pelo menos um deles) é bastante oportuno, e são eles: 

  • Ter bons atributos iniciais
  • Ter uma boa variedade de ataques no início 
  • Ter três formas    
Lembrando que pretendo focar mais nas primeiras gerações por ter mais domínio nelas, tendo tudo isso em mente, vamos começar.  

(Voador) Pidgey: O "pombinho" do jogo, é o Pokémon pássaro mais conhecido e o mais comum de ser usado para montar a equipe, tem três formas: Pidgey, Pidgeotto (evolui no nível 18) e Pidgeot (evolui no nível 36). O Pokémon deixa um pouco a desejar no início (overall de 251 pts) mas consegue aprender vários ataques importantes ainda na sua primeira forma (gust e quick attack) além de poder aprender o fly, que ajuda bastante durante o jogo.  

(Veneno) Zubat: É o tipo do Pokémon safado, já que além de ser tipo voador, é tipo veneno também, o que dá o morcego a oportunidade de ter ataques que enchem o saco de todo mundo ao longo da jornada, como o supersonic e o leech life, tem três formas: Zubat, Golbat (nível 22) e Crobat (quando se sentir feliz o bastante para evoluir, no meu caso evoluiu no nível 30) que tem um overall de 535 pts, o que é muito bom.  

(Pedra) Geodude: Como não amar esse bolota marombada que aparece nas cavernas? O Geodude tem atributos de ataque e defesa impressionantes no início, mas deixa a desejar na velocidade, tem três formas: Geodude, Graveler (nível 25) e Golem (evolui por troca).  

(Lutador) Machop: É o Pokémon dos bodybuilders que derrubam as árvores do parque Ibirapuera, esse rapaz aprende logo dois golpes de luta (low kick e karate chop) e tem três formas, que são basicamente ele crescendo e tomando Whey protein: Machop, Machoke (nível 28) e Machamp (evolui por troca)   

(Normal) Rattata: Rattata? Sim meu jovem, o Rattata, muita gente desdenha dele por ser um Pokémon comum e meio fraco, mas esse rato no quesito velocidade se destaca, e na maioria das vezes, é um Pokémon lazarento para se enfrentar porque quase sempre é ele que ataca primeiro, e ele aprende o quick attack, que pode ser um problema para outros treinadores no início, e por falar em ataques, ele aprende o temido hyper fang, que muitas vezes é letal pois inexplicavelmente tira muito dano. O Rattata tem apenas duas formas, mas sua evolução é o Raticate (evolui no nível 20) e aprende ataques mais sombrios como o pursuit.   

(Grama) Bellsprout: O tal do Pokémon boneca inflável, o Bellsprout tem atributos médios e não está longe dos iniciais no quesito de overall, mas pra mim ele se destaca porque assim como o Zubat, ele é um Pokémon safado, ele tem o wrap, que prende o inimigo e tira um pouco de life dele a cada turno, e também ele aprende todos os ataques que envolvem pó (veneno, sono e paralizante) que aliados com o wrap, acabam saindo como uma combinação safada, mas certeira. Ele tem três formas: Bellsprout, Weepingbell (evolui no nível 21) e Victribell (usando uma leaf stone).  

(Água) Poliwag: Pokémon fofinho, o Poliwag tem estatísticas médias, logo de início já sabe o famigerado water gun e o hypnosis, além de aprender outros ataques como o bubble e o apelão body slam. Ele tem quatro formas (sendo que as duas últimas são opitativas): Poliwag, Polowhril (evolui no nível 25), Poliwhrat (tipo água/lutador que evolui com water stone) ou Politoed (Pokémon aquático que é verde, evolui por meio de troca enquanto ele segura uma kings rock).  

(Fogo) Growlithe: Outro Pokémon bem fofinho, o Growlithe que poderia ter mais potencial para ser um inicial, já que sua aparência é tão boa quanto a do Charmander, que é um Pokémon que todo mundo ama, mas ele é muito mais do um rostinho bonito, ele tem um overall de 350 pts, o que é melhor do que muitos iniciais, o único problema é que ele demora um pouco para aprender outro ataque de fogo que não seja o ember, mas não que isso atrapalhe, já que ele tem o bite para ajudar como ataque ofensivo. Ele tem apenas duas formas: Growlithe e Arcanine (evolui usando fire stone).  

(Elétrico) Mareep: A ovelha passou a ocupar o mundo Pokémon a partir da geração 2, na cidade de Johto, e apesar de não ter tanta força quando se trata de overall, esse Pokémon aprende vários golpes elétricos paralizantes. Tem três formas: Mareep, Flaaffy (nível 15) e Ampharos (nível 30) que para mim é um dos Pokémon mais subestimados dessa geração, seja por conta da aparência única, seja por ter um overall de mais de 500 pts.   

(Aço) Skarmory: Estou trapaceando um pouco aqui, já que esse Pokémon é bem OP, mas o problema é que a segunda geração tem poucos tipos aço, e o outro (Steelix) também é bem apelão, então eu estava de mãos atadas. Esse Pokémon é bem exótico, já que você encontra ele só lá pro final do jogo, mas vale a pena a espera, além de ser tipo aço, ele também é tipo voador e pode te ajudar bastante na liga Pokémon por ser bastante resistente a porrada, tem um overall de mais de 400 pts. Ele não tem evoluções, mas na boa, ele nem precisa.  

Se você lembra de outros Pokémon que podem ser incluídos (de outras gerações) ou até outra combinação que eu não citei, escreva nos comentários.
 

 

sábado, 22 de dezembro de 2018

Cachorro Grande (2001) Review #01: O primeiro álbum da banda

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A Cachorro Grande está encerrando suas atividades, e como prometido, irei começar uma série no blog divagando sobre todos os álbuns e suas histórias, além de falar um pouco sobre seus principais destaques na minha opinião. Nós começaremos justamente do início,  no primeiro álbum lançado pelos gaúchos, em 2001, mas antes, vamos ao background da banda.     

O início:

A Cachorro Grande foi fundada no Rio Grande do Sul, em 1999, e tinha uma formação composta por Beto Bruno (vocalista), Marcelo Gross (guitarrista), Pedro Pelotas (tecladista), Jerônimo Bocudo (baixista) e Gabriel Azabuja (baterista), eles se juntaram para dar início ao sonho de viver de Rock and Roll, mas eles não eram iniciantes nesse meio. Beto e Jerônimo trabalharam juntos em uma banda chamada Malvados Azuis; Marcelo Gross já tocou com o lendário Flávio Basso, mais conhecido como Júpiter Maçã; Azabuja e Pelotas haviam tocado com Gross em outra banda, mas quis o destino que todos esses nomes se reunissem para formar a Cachorro Grande.  

O nome:

O motivo do nome Cachorro Grande foi revelado pelos integrantes em uma entrevista para o Jô Soares para a promoção do segundo álbum da banda (algo que falaremos em outro post) em que eles explicam que na época que eles ainda não haviam composto nenhuma música para a banda e eram essencialmente um grupo cover de bandas como Rolling Stones, Beatles e The Who, e que era muito difícil escolher um repertório, e que para escolher as músicas era uma "briga de cachorro grande" daí veio o nome da banda.  

O álbum:  


A banda demorou dois anos após a sua formação para lançar o seu primeiro trabalho, em 2001, com o álbum que levava o nome da banda como título. A repercussão não foi grande, o álbum foi lançado por uma gravadora independente e com isso o álbum não vendeu tanto, ficando mais em circulação apenas em território regional ao invés de nacional, mas nem por isso que a banda desanimou e conseguiu fazer um bom trabalho, mesmo com poucos recursos, então vamos ao que interessa, aos destaques do álbum (na minha opinião): 

Lunático: Essa música com o passar dos anos virou um clássico da banda e uma das músicas mais queridas pelos fãs, e não é pra menos, foi o primeiro single da banda e ganhou um clipe que tinha um ar bem seiscentista, lembrava um pouco os Beatles em sua origem, seja pela roupa que eles estavam usando, seja pelo som que eles faziam, que era algo simples e bem enérgico, já dava para perceber à atitude mais rockeira raiz mesmo, o que fez com o que a banda se diferenciasse da tendência no Rock brasileiro que estava para nascer. 

Sexperienced: É uma música um pouco boba, que tem uma letra simples e que te pega mais pelo ritmo e energia emanados do que por qualquer outra coisa, mas é perdoável, tendo a falta de experiência e vivência dos garotos, que eram jovens e acabavam fazendo letras não muito especiais.  

Lili: É a primeira musiquinha que envolve mais o uso do piano (e não será a última do álbum), e esse intermédio de outro instrumento ajudou bastante a música a se destacar no meu conceito, além de fazer referências a filmes antigos da Greta Garbo (atriz sueca dos anos 20) referenciando algo que ninguém ia pegar como toda boa banda underground faz.  

Pedro Balão: Essa música mais parece ser uma piada interna da banda, já que esse Pedro Balão pode muito bem ser o Pedro Pelotas, tecladista da banda, mas infelizmente isso é algo que a banda nunca revelou se de fato o tecladista é o "eu lírico" dessa música, mas de uma coisa eu sei, essa música é ótima, e é isso que me importa.  

Fantasmas: Com uma letra e atmosfera divertidas, essa música poderia facilmente estar na trilha sonora de algum filme do Renato Aragão que envolvesse fantasmas, já que é agitada, leve, sem nenhum tipo de palavrão e frenética, e também tem um teor um pouco infantil, o que torna a música divertida.   

Dia Perfeito: Outra música que envolve piano/teclado, Dia Perfeito seria meio que a baladinha romântica deste álbum, mas não é uma música forçada, tem uma melodia leve e até meio sexy, mas é uma sensualidade pura e não vulgar, o que faz com que essa música cresça. Outra coisa que é importante citar é que essa é a primeira música que o Marcelo Gross tem mais destaque no vocal, o que é um acerto tremendo, já que ele é um excelente cantor, ele tem a afinação que o Beto Bruno não tem (até porque não é o estilo dele).  

O Dia de Amanhã: Uma música mais simples de letra, mas que te ganha na melodia (assim como todas nesse álbum) mas ao invés de seguir a tendência agitada e pé na porta que quase todas as outras músicas tem, essa música prefere o caminho contrário, prefere uma melodia um pouco mais calma, até um pouco mais triste, mas que na verdade causa um efeito mais reflexivo do que qualquer coisa.    

Vai T.Q. Dá: Essa música é basicamente uma viagem muito louca dentro de uma música, já que tem várias transições dentro da mesma gravação, tem várias mudanças de melodia, uma hora a música tá devagar, outra hora a música tá rápida, outra hora a música está num solo violento, é um turbilhão de experiências.   

Nota do álbum: 9/10

E por hoje é isso, pessoas, os outros álbuns serão visitados ao longo da semana, fique ligado nos próximos capítulos dessa série.   

sábado, 15 de dezembro de 2018

O fim da Cachorro Grande

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Descobri hoje uma notícia que já roda a internet há quase um mês: A Cachorro Grande oficializou o seu fim. eles anunciaram que a partir de julho de 2019 (quando completam 20 anos de estrada) estarão encerrando as atividades da banda após finalizar uma turnê de despedida, serão 20 shows passando por cidades que foram importantes para a trajetória da banda, a agenda desses shows ainda não foram divulgados, mas eles disseram que o último será na casa de shows Opinião, no Rio Grande do Sul.    

A notícia do fim veio pouco mais de 6 meses depois do anúncio da saída do guitarrista Marcelo Gross, fundador e alma da banda na minha opinião, mas se engana quem pensa que esse é o motivo para o fim do grupo, bom, pelo menos não é apenas esse motivo.  

De acordo com um relato do vocalista Beto Bruno, as coisas começaram a desandar em 2016, na época do lançamento do Electromod (segundo álbum com pegada eletrônica produzido pela banda) com muitas brigas no processo criativo, o que deixou tóxica a convivência de todos, Beto disse que pensava que não queria entrar mais num estúdio com os outros integrantes da banda, ele também disse que a convivência com Gross ficou insuportável, o que acabou levando o guitarrista à sair da banda que ajudou a fundar.  

Essa raiva e problemas entre os integrantes fez com que a ideia de fazer uma trilogia de álbuns com pegada eletrônica morresse na praia, mas para não deixar os fãs sem material, foi lançado o álbum Clássicos, que como o nome sugere, é basicamente o Greatest Hits da banda gaúcha, com versões ao vivo de músicas famosas da banda, incluindo uma versão de Sinceramente com a participação do Samuel Rosa, do Skank.

Os integrantes da banda irão seguir seus projetos pessoais: O baixista Rodolfo Krieger irá sair do país e ir morar em Portugal a partir de março, e está prestes a lançar um álbum solo no ano que vem; Beto Bruno também está preparando um trabalho solo que talvez saia próximo ano; Marcelo Gross voltará a banda na última turnê em alguns shows; O novo guitarrista Gustavo X também irá participar do trabalho solo de Beto Bruno.

A Cachorro Grande é uma das minhas bandas brasileiras favoritas que ainda estão na ativa (bom, pelo menos até o ano que vem) é uma banda que escuto desde meus 13 anos e que marcou de formas inimagináveis a minha adolescência com suas músicas alegres e cheias de vontade e atitude, então a saudade que irei sentir é gigantesca, espero que nessa turnê, eles passem na minha cidade, ou pelo menos perto para que posso prestigiá-los ao vivo (coisa que nunca fiz), mas enquanto isso não acontece, vou homenageá-los de uma forma: Começando a partir da semana que vem, farei posts sobre cada álbum da banda (a ideia é terminar esse projeto ainda esse ano) com curiosidades sobre as histórias por trás e uma conversa sobre as músicas em geral, essa é a única forma que tenho de homenagear uma banda que já foi trilha sonora de boa parte da minha vida, claro que se por acaso eu conseguir ir num show deles, a homenagem será maior, mas vamos deixar isso pro futuro.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

(OPINIÃO) Quem irá ganhar o Campeonato Brasileiro esse ano?

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Faltando nove rodadas para o fim, a edição de 2018 do Campeonato Brasileiro de Futebol está simplesmente pegando fogo! Fazia nove anos que não víamos uma disputa tão quente e acirrada, só que dessa vez a situação fica mais tensa para os torcedores, já que são cinco times que matematicamente tem chances de se tornar campeão em dezembro.   

Já vimos o período de dominância de dois times na liderança, e agora estamos prestigiando um terceiro time chegando forte na ponta da tabela, isso sem contar com os outros que pareciam correr por fora, mas estão tão vivos quanto os outros, por isso esse campeonato tá bom de acompanhar, e por isso que agora vamos fazer um perfil de cada time que disputa o título e avaliar suas chances. 

PS: A avaliação não vai seguir a ordem de quem tem mais ou menos chance, e sim vou seguir a tabela atual do campeonato.  

1- Palmeiras 

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O Palmeiras começou o campeonato abaixo das expectativas, com um elenco bom, mas mal montado, o time de São Paulo era subutilizado nas mãos de Roger Carvalho, mas chegou um homem que mudou tudo: Luiz Felipe Scolari, técnico marcado por suas conquistas como as Libertadores de 1995 e 1999 e a Copa do Mundo de 2002, mas como o fantasma do 7x1 ainda é forte, Felipão chegou com desconfiança por parte da torcida (me incluo nessa) mas ele calou a boca de todos.   

Com ele, o Palmeiras passou a priorizar um futebol eficiente, que era o que faltava ao time em 2018, e com isso o time finalmente deslanchou, chegou nas semis da Copa do Brasil e da Libertadores e vem muito bem no Brasileiro, assumindo a liderança há umas duas rodadas, e do jeito que a banda toca, o time não parece que vai diminuir o ritmo. Se o Palmeiras irá ganhar Libertadores/Mundial/Brasileiro não temos certeza, mas que o time tem condições pra isso, tem sim.     

Chances: 9/10   

2- Internacional  

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O Internacional vem sendo a surpresa desse G6, o time mostra que o espírito de time grande não morreu mesmo após o rebaixamento, pois apesar do pífio resultado ano passado na série B, o time retorna a primeira divisão como um dos concorrentes ao título, algo raro entre times que ascendem da série B para a primeira divisão (ironicamente foi o Grêmio, rival do Inter, que fez isso primeiro em 2006). 

O time do Rio Grande tem vários craques que ajudaram a tornar isso possível, gente como D'Alessandro, Nico Lopés, Leandro Damião, Potker, além de gente que está pra chegar, como o Guerrero (suspenso pela FIFA até o ano que vem). 

O Internacional em teoria está correndo por fora por esse título, mas com um time bem arrumado e uma certa consistência (apesar dos últimos tropeços) pode surpreender e conquistar o Brasileiro depois de 39 anos. 

Chances: 7/10

3- Flamengo   

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O Flamengo foi o time (junto do São Paulo) que dominou as primeiras rodadas do primeiro turno, foram pra parada da Copa do Mundo como lideres do campeonato e por um tempo parecia que nada poderia parar o Flamengo, mas aí o time começou a vacilar e começou a perder o fôlego, e assim vem em uma decaída. 

Com dois técnicos demitidos e nenhum título até aqui, o Flamengo viu o Brasileiro passar diante dos seus olhos e se viu tropeçando cada vez mais, o time tentou o caminho mais curto para salvar seu ano, a Copa do Brasil, mas acabou surpreendentemente eliminado pelo Corinthians na semi final, com isso, o que resta ao time da gávea é tentar recuperar os pontos perdidos no Brasileirão, e uma das esperanças do time é Lucas Paquetá, que foi vendido ao Milan e logo logo estará indo embora do Brasil. 

O Flamengo teve a chance de disparar e desperdiçou, tropeços como a derrota contra o Ceará custaram muito ao time carioca, que corre o risco de passar mais um ano no cheirinho na competição nacional. 

Chances: 5/10 

4- São Paulo 

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O São Paulo tem uma história bem parecida com o Flamengo: Liderou boa parte do campeonato, time constante até certa parte, só que aí chegou uma hora que acabou a gasolina. O time começou a tropeçar como se não houvesse amanhã e aí já viu, né, os rivais começaram a chegar, e depois de perder no Morumbi para o Palmeiras (coisa que não acontecia desde 2002) o São Paulo tem muito o que reavaliar.  

A equipe de Diego Aguirre era uma das que não estava/está em outra competição, por isso a equipe tinha a obrigação de fazer o seu dever de casa, que é ganhar o Brasileiro com o pé nas costas, mas não é isso que estamos vendo.  

O São Paulo apesar de não ter o melhor time, conseguiu se ajustar a tempo do Campeonato Brasileiro, por isso dominou boa parte, mas parece que o time desistiu de ganhar a competição, após 10 anos do último título Brasileiro, o São Paulo teve a chance de se tornar protagonista novamente, mas desperdiçou, o time venceu apenas uma vez nos últimos 5 jogos. Time que quer ser campeão não pode "bambear" assim, mas nem tudo está perdido, se conseguirem se ajeitar, o time volta com tudo. 

Chances: 6/10      

5- Grêmio
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O Grêmio é o time que está à cinco pontos do líder Palmeiras, mas é o time com mais força pra subir na tabela na minha opinião, um time cheio de craques e muito bem montado por Renato Gaúcho (nosso Pep Guardiola) vem mostrando na Libertadores e Brasileirão por que nunca se deve contar o Grêmio de fora de um título.  

E de título o Grêmio está voltando a entender, após a Copa do Brasil e Libertadores, o Grêmio busca o Campeonato Brasileiro, título que não vence desde 1996, e com o atual retrospecto de três vitórias nos últimos cinco jogos é bem possível de acreditar. O time enfrenta no domingo o Palmeiras em São Paulo, o que é a verdadeira final antecipada, especialmente para o Grêmio, uma vitória afirmaria de vez o imortal como aspirante a campeão em 2018.  

Chances: 8/10 

E aí, estou certo ou errado? Deixe nos comentários o seu palpite para o campeonato mais disputado dos últimos 10 anos.  

 

  

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

O fim do programa do Porchat

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Acabou! Depois de dois anos no ar, Fábio Porchat e RecordTV encerram seu relacionamento de forma conturbada com a rescisão do contrato do humorista e o fim do talk show na emissora do Edir Macedo, o programa ficará no ar até o fim desse ano de 2018.  

O fim do programa representa não só o fim de um ciclo, mas também o fim de uma boa opção na TV aberta nos fins de noite, que mais uma vez voltará a ter apenas um talk show bom de verdade (não me venham dizer que o programa do Pedro Bial é bom, o cara pode ser muito bom, mas o programa é fraco) que apesar de não ser tão bom quanto o The Noite, era um programa que era relativamente bom no show e tinha um bom talk, como podemos ver naquela antológica entrevista com o Jô Soares em abril, que foi uma das melhores entrevistas que vi nesse entrelaço de talk shows brasileiros.  

Claro que o programa não era só flores, como foi externado nos portais de notícias, Fábio e Record batiam muito a cabeça criativamente, com muitas restrições envolvidas, o que já era esperado, quem conhecia o humor do Fábio no Porta dos Fundos, com várias piadas sobre religião, já esperava que uma hora as restrições da direção conservadora da Record. 

Além desses fatores, a audiência não era muito satisfatória para a RecordTV, que sempre perdia para o SBT e a Globo no horário, mas isso não era necessariamente culpa do programa, era só uma questão de que o público já estava adaptado ao The Noite, o que já vimos ao longo dos anos que era difícil de superar, mas apesar disso, o programa e a RecordTV pareciam conformados com os indicies de audiência, pelo visto isso não foi o bastante para fazer Porchat ficar. 
  
Com isso, Danilo Gentili mantêm seu monopólio nas madrugadas após derrubar três talk shows (Agora É Tarde, Adnight e Programa do Porchat) com merecimento por ter uma equipe competente e por conseguir fazer boas entrevistas, mas infelizmente não foi dessa vez que tivemos outra opção de um programa tão bom quanto o The Noite. Descanse em paz, Programa do Porchat.

Propaganda da Burger King e a pergunta: Votar nulo ou não?

 

Nessa semana, o assunto principal na boca do brasileiro sem dúvida são as eleições, e embarcando nessa onda, o Burger King lançou uma propaganda que brincou com o conceito do voto nulo, na qual várias pessoas foram perguntadas quais são os candidatos que eles queriam votar, e muitos se mostraram pessimistas sobre a eleição e o futuro, falando que não tem candidatos decentes para votarmos nas eleições do domingo. Então aí que fica interessante: Para as pessoas que votaram em branco, o Burger King preparou um sanduíche bem limitado em comparação ao dos outros, sem carne, sem nada, só o pão e a cebola, então a propaganda passa a mensagem: Não vote nulo para que não tenha que comer um sanduíche que você não quer. 

A propaganda é bem interessante, além de ser bastante pertinente, mas não só por estarmos na época de eleições, mas também particularmente é bem engraçado ver essa propaganda na segunda porque dois dias antes, eu havia pensado numa metáfora sobre o voto nulo envolvendo o Burger King, então eu fiquei bem surpreso quando eu vi a propaganda (acho que devo pedir os royalties) por isso que a propaganda tem uma grande sacada, mas tudo isso levanta uma discussão: Votar nulo ou não?   

Sempre que chegamos na época de eleições, ouvimos sempre o mesmo papo de muita gente "ah, que só tem ladrão nesses política, esses caras são tudo uns safados, ninguém merece o voto" o que é de certa forma uma verdade, mas nós não devemos pensar assim, por mais que a situação esteja feia, como diria Pat Peoples, do Lado Bom da Vida, devemos sempre buscar o lado positivo das coisas, não devemos nos levar no senso comum, temos que pesquisar sobre os candidatos, ver seus planos de governo, ver entrevistas com os candidatos para assim definirmos os nossos candidatos a presidência, pra governo do estado, pra senadores e etc, e claro que é possível acharmos alguma incoerência nos candidatos, porque nem tudo é perfeito, mas se o candidato tem um alinhamento político parecido com o seu, se as propostas lhe agradam e se o político não tem casos de corrupção, não vejo porque não votar nele.  

"Ah, mas e os deputados, como é que a gente escolhe?" Nós vemos muitas complicações para escolher congressistas federais e do estado, e sofrem os candidatos, que tem que conviver com a falta de tempo e divulgação que os deputados tem no horário político, e sofre a população porque tem que escolher um candidato num aspecto em que metade dos deputados respondem a processos, tendo esses fatores em vista, muita gente acaba anulando o voto para deputados com a ideia na cabeça de que eles não são importantes, mas eles são muito importantes, pois são eles que vetam e criam os projetos e são eles que vão aprovar ou não as propostas do presidente que você pode ter escolhido, ou seja, o presidente deve muito aos deputados e senadores, por isso que não adianta se matar de discutir qual é o melhor candidato pra presidente se vocês não escolherem bons candidatos para a câmara e o senado.  

Até agora, vimos a importância do voto para o presidente, senadores e deputados, ou seja, o voto no primeiro turno, mas e no segundo? Será que vale tanto a pena assim? 

Se você está acompanhando as eleições desse ano, você sabe muito bem que os candidatos cotados para um possível segundo turno serão Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e Fernando Haddad (PT-SP) e isso representa o pior cenário possível pra escolhermos o presidente, é o grupo dos bolsominions contra o grupo dos petistas, dois grupos de manada política, o fla x flu da crise política que se instaurou desde o fim de 2014. E quando vem o segundo turno, as eleições deixam de ser sobre discussão de propostas e viram uma gincana de escola, em que se você conseguir mais peso nos alimentos, você ganha, e no segundo turno o que vemos é candidatos se batendo, e seus gados eleitorais fazendo de tudo para que seus líderes consigam cada vez mais massa eleitoreira, mesmo que isso significa apoiar gente que você bateu a campanha inteira. 

Além disso, uma coisa que veremos muito nesse segundo turno é o tal do voto do "vote em mim para barrar o outro" que nunca fez tanto sentido em 2018, já que muita gente quer barrar o Bolsonaro e muita gente quer barrar a volta do PT ao governo, e todo esse bafafá me faz questionar se o voto no segundo turno importa, porque de um lado temos um grupo que não te representa e no outro também, então porque você deve votar em um deles para assumir a presidência se você sabe que os dois não vão fazer valer o seu voto e vão fazer um governo horrível? 

Por isso, o veredito é o seguinte: O voto no primeiro turno é importante e necessário, vote em todos os candidatos que te convenceram após as suas pesquisas, mas no segundo turno, dependendo de quem seja, se você não se sentir representado, anule o seu voto, até porque quem chegar ao poder irá fazer muitas bobagens, votando você nessa pessoa ou não. 

domingo, 16 de setembro de 2018

5 episódios do Chaves que me marcaram

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Há pouco tempo, a Larissa do blog parceiro Minha Literaturinha fez uma série de posts em homenagem ao Roberto Gomes Bolaños (mais conhecido como Chespirito) e agora está fazendo posts sobre a vida e biografia de Ramon Valdéz, sendo assim, resolvi unir o útil ao agradável e escrever sobre uma das séries mais legendárias da história (além de fazer o bom e velho jabá para um blog parceiro) que até hoje eu não sei como não escrevi sobre, mas para me redimir, vamos agora para uma lista de 5 episódios do Chaves que me marcaram. (a ordem dessa lista não quer dizer necessariamente que gosto mais desse episódio do que de outro, não quer dizer nada, pra ser sincero)   

1- O desjejum do Chaves (1976)  


Esse episódio está aqui porque além de ser um episódio bem emocionante, eu tenho uma história por trás com ele, e que vou contar agora: O ano era 2007 e lá estava eu assistindo Chaves no SBT, até que esse episódio passa na TV, e como é um episódio de duas partes, até terminava com um dos personagens falando "estaremos aqui neste mesmo canal e nessa mesma hora" pois bem, quando terminou o primeiro episódio (depois que o Quico acertou uma raquetada nos ovos) eu fechei os olhos, juntei as mãos e comecei a orar, realmente comecei a rezar pra Deus para que o Chaves conseguisse comer alguma coisa no outro episódio (pra vocês verem como crianças são inocentes) então meus pais viram aquilo e não acreditaram que eu rezei pro Chaves conseguir comer, mas como no segundo episódio o Chaves não consegue comer, eu fiquei bem triste com isso. Então agora eu fico pensando: Será que eu fui o único que passou por isso? Porque sério, quem não iria se sensibilizar com essa situação? Se você passou por algo parecido assistindo esse episódio, deixe nos comentários a sua história.  

2- Os espíritos zombeteiros (1974) 


Vi esse episódio pela primeira vez em 2011, naquela famigerada leva de "episódios perdidos" que o SBT resolveu exibir para comemorar os 30 anos da emissora (junto com outros como "O Bilhete Premiado" e aquele episódio que o Quico engole um fodendo radinho) e é um episódio muito genial, pois faz piadas com figuras da época (na dublagem brasileira, é claro) e com a ideia do espiritismo e o sonambulismo, além de ter um enredo muito engraçado, que envolve o Quico e o Chaves tentando descobrir quem estava colocando pratos no barril, para ser descoberto que era o Seu Madruga (que é sonâmbulo) que estava colocando os pratos lá, com a ideia que eles estavam cheios de sopa que ele dava para o Chaves, além de cenas muito engraçadas como o Chaves se fingindo de sonâmbulo para roubar o pão da casa do Quico, e o próprio Quico sonâmbulo e metendo socos no Chaves e no Seu Madruga.    

3-  A bandinha da vila (1973)  

  
Esse episódio eu vi pela primeira vez em 2006, quando meu pai comprou um DVD com episódios do Chaves e do Chompiras com o Peterete (DVD que tenho até hoje) e esse aqui ensina várias lições valiosas: É possível tocar três músicas dentro de uma só; conheci o que era uma matraca; descobri que a música se divide em três partes: mú-si-ca; aprendi que o miolo do pão pode fazer um belo tampão de ouvido e que o amor entre o Professor Girafales e a Dona Florinda pode fazer várias coisas, inclusive fazer os meninos tocarem diretinho (vide última cena).    

4- Peixe cru faz bem pra memória (1973)  


Esse episódio também está no tal DVD do Chaves que eu ganhei, e também tem várias pérolas, como o gato da Dona Florinda miando a cada 10 segundos, o Quico fazendo uma bela cara de bunda para imitar o piripaque do Chaves, a versão assassina do piripaque (ou siricutico) do Chaves e até erro de câmera cômico no início do episódio, sem falar claro na performance heroica de Seu Madruga, que arriscou a vida na batalha milenar contra o gato da Florinda, que infelizmente morreu por nada.   

5- O primeiro dia de aula (1975)  


Também conhecido como o dia em que Seu Madruga para escapar de um corretivo, resolveu virar professor na escola e conseguiu prender a atenção de todo mundo na sala com sua aula dinâmica e autoritária, com perguntas que fazem muito sentido, como o que vale mais: Um quilo de tomates ou de cebolas?
Esse episódio originou vários memes na internet, vários YTPBR, várias paródias sensacionais foram destinadas ao momento enigmático em que Seu Madruga vira professor por um dia, mas é claro que o episódio é mais do que isso.   

Esse episódio já tava na cara que ia ser muito bom quando o Seu Madruga deu um dos melhores tocos dele, dizendo que o Quico devia estudar em uma escola para retardados mentais, o que veio depois dali foi a cereja no bolo.  




sábado, 18 de agosto de 2018

Crítica: The Ranch (Parte 5)

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A parte 5 de "The Ranch" foi lançada em junho desse ano e é uma "temporada" bem polêmica para a série dos rancheiros da família Bennett, principalmente por que no fim do ano passado foi anunciado pela Netflix a demissão de Danny Masterson (um dos protagonistas) por causa de acusações de estupro do início da década de 2000 que vieram novamente a tona, assim, a Netflix estabeleceu que a parte 5 seria a última participação de Masterson na série e que depois disso o seu personagem seria cortado, além disso, o ator Dax Shepard foi contratado para meio que tapar o buraco deixado por Masterson, por isso vou analisar essa nova temporada para vermos como foi a saída dramática do Galo, assim como o resto da trama, que já tinha drama o bastante.  

Pra quem não se lembra, a parte 4 termina quando os garotos resolvem comprar o rancho do Peterson sem o consentimento de Beau (que estava no hospital por causa de problemas cardíacos) contando com o dinheiro que a instalação do gasoduto iria trazer para a família, mas como o projeto foi cancelado por causa do boicote dos ambientalistas, Colt e Galo ficaram a ver navios, afundado em dívidas e tendo que explicar aos seus pais o que havia acontecido, plantando as sementes para a parte 5.  

Começamos a parte 5 com Beau e Maggie voltando e ficando muito irritados com os dois, fazendo eles pensarem onde eles erraram como pais, o que fez o Galo se sentir mal e começar a culpar o Colt por toda a situação (o que é uma atitude bem babaca, já que ele participou disso também) por ter enchido a família de dívidas por conta de um investimento não muito pensado, e pra piorar a situação, um incêndio se aproxima da área do rancho, destruindo várias coisas, incluindo o rancho do Peterson, colocando ao pé da letra a expressão "dramédia" que os produtores disseram que a série iria ter.     

PS: Uma coisa que eu achei muito estranha foi a transição que fizeram para o incêndio, já que basicamente pularam três meses da história direto para o incêndio na cidade, e apesar de eu entender o porque de fazerem isso (a temporada não tem exatamente muito tempo para construir tudo até o incêndio) ainda achei um pouco corrido.   

Contudo, a temporada não é só tristeza, já que ainda temos a trama do Colt e Abby, que estão pensando em se casar, já que agora Abby está grávida, o que nos leva para um dos momentos mais legais da série que é o casamento dos dois, que acontece no campo de futebol da escola, onde tudo começou para os dois. No casamento, vemos Beau mostrar seu lado sensível em um dos momentos mais tocantes dele na série (claro que não ganha do Beau chorando após ser abandonado pela Maggie na parte 2) na qual ele lê os seus votos de casamento para a Abby, e claro também temos os votos do casal, que também torna a cena melhor, inclusive vale a pena assistir.  

Mas vamos para a parte que todos esperávamos, que era a forma que a série iria se livrar do Galo, e olha, é bom você se sentar porque as coisas vão ficar estranhas.   

A série tinha dois planos em potencial: O do gerador e o que foi usado. A história do gerador é simples: Para proteger o rancho da família do incêndio, Galo invade a Newmann's Hill (seu ex emprego) e rouba um gerador. Após descobrir isso, Colt fica com raiva do Galo e resolve tentar devolver, mas é flagrado por um policial (que infelizmente para ele não era o Billy Litrão) que o prende pelo roubo, ele acaba indo implorar para a dona da empresa para retirar a queixa contra Colt, o que acontece, mas quando Beau descobre, ele pede pra ela manter, já que ele precisava aprender a lição por ser irresponsável, mas no fim a queixa é retirada após o Colt ir lá novamente.  
O plano aqui era bem simples: Colt entrega o Galo (já que ele precisa estar fora da cadeia pra cuidar do filho dele com a Abby) e o Galo vai preso pelo roubo do gerador, era um plano simples e definitivo, assim não teriam que tocar no assunto na próxima temporada, mas eis o que eles fizeram: 

Após o incêndio, Galo se reencontra com Mary, sua ex namorada, que no momento havia voltado para Nick (Josh Burrow) um ex detento barra pesada que vive em um relacionamento vai e volta com Mary, e fica bastante incomodado com as interações de Galo com sua namorada e o ameaça, dizendo que iria matá-lo se Galo se aproximasse de Mary de novo, e por falar em Mary, ela mesmo sabendo do tipo de pessoa que ela namorava, ela resolveu deixar as coisas mais interessantes e começou a trair Nick com o Galo, deixando o psicopata ainda mais desconfiado e com raiva de Galo, até que ela percebe que Nick é um completo pirado e termina com ele, mas os problemas não acabaram, Nick resolve invadir mais uma vez a cabana de Galo (dessa vez armado) e lhe dá um ultimato: Ou Galo saia da cidade ou levava um tiro, o filho mais velho dos Bennett, forçado, acaba indo embora do Rancho, mas antes disso, ele ainda ouviu mais uma ameaça de Nick, dizendo que se ele contasse pra alguém, Nick mataria a família dele, numa cena final realmente arrepiante, com direito a Alice in Chains de música de fundo. 


Apesar de eu ter que admitir que essa cena final faz um trabalho brilhante em montar o hype para a parte 6, podemos ver vários erros nesse mesmo final, o primeiro é que eu achei que foi muito trabalho desnecessário para fazer essa história só pra tirar o cara da série, acho que a história do gerador seria bem mais simples e realista, e era algo que estava escrito, só precisava ser executado. Outro problema é que não dá pra levar o Nick muito a sério, não entendam mal, ele foi muito bem interpretado, mas a parte que ele ameaça a família de Galo é bem estranha, já que os Bennetts tem várias armas espalhadas por toda casa (algo que é mostrado nessa temporada) e o Nick só tem uma pistola, então eu duvido muito que ele conseguiria fazer isso sem ser morto pelo Beau, Maggie e Colt (ou até mesmo a Joanne).   

Além disso, esse final está muito aberto pro meu gosto, o Galo não foi morto ou nada assim, é um final que dá lenha pra próxima temporada, é algo que eles não vão poder ignorar, já que era a trama mais forte a vir para a parte 6, ou seja, pra mim, o Danny  Masterson não foi exatamente excomungado da série, acho que ele vai acabar retornando mais cedo ou mais tarde para o programa, talvez após as acusações serem abafadas novamente ou se por acaso o Masterson for inocentado, ou seja, o que resta é esperar até a parte 6 pra ver o que acontece.

Nota da temporada: 6,9/10 (é uma temporada com boas tramas, mas o final do Galo fez a temporada perder uns pontos comigo)