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sábado, 16 de dezembro de 2017

O Guia do Mochileiro das Galáxias- Resenha

 

O Guia do Mochileiro das Galáxias é o primeiro título da série de cinco livros escrito por Douglas Adams, em 1979, uma obra de ficção cientifica non-sense que além de criar vários spin-offs como uma radionovela, uma minissérie e um filme, também teve um impacto muito grande na cultura pop e nerd em geral, já que foi o motivo para o dia 25 de maio ser considerado o “Dia da Toalha” no qual os fãs do livro saem com uma toalha, que de acordo com o livro é o artefato mais importante que uma pessoa pode ter.   

Nesta resenha, serão analisados todos os aspectos positivos da obra, além dos pontos negativos da trama, dos personagens, do foco narrativo da história, entre outros assuntos. 

O livro tem cerca de 204 páginas, 35 capítulos (em média de cinco a dez páginas para cada um dos capítulos) que tem o foco direcionado na história e alguns capítulos estão no livro para explicar o funcionamento/significado de algumas coisas de acordo com o Guia do Mochileiro das Galáxias, estes por sua vez costumam ser mais curtos.  

A história começa quando Arthur Dent, um britânico comum, está tentando impedir que sua casa seja demolida pela prefeitura, que quer construir um desvio no terreno de sua moradia, nesse meio termo, seu amigo Ford Prefect aparece, e ele conta a Arthur que não é originário da Terra como Dent achava que ele era, e sim de um planeta próximo a Betelgeuse, mas havia sido enviado a terra para aprender mais sobre o local e escrever o capítulo da Terra no Guia do Mochileiro das Galáxias (enciclopédia galáctica que também é o livro mais vendido da história, até mais do que a bíblia) e que a Terra seria destruído em pouco mais de dez minutos pelos Vogons (as criaturas mais horrendas da galáxia) para construírem um desvio intergaláctico no lugar que fica a Terra (irônico, não?), assim Arthur e Ford escapam pela nave dos Vogons para fugir da explosão do planeta. Os dois até tentam se esconder na espaçonave dos alienígenas, mas acabam sendo encontrados pelos seguranças e sendo levados para o capitão Vogon, que recita poesia para eles (o que é o terceiro pior castigo que se pode aplicar, já que a poesia Vogoniana é algo horrível) e após não conseguirem convencer os Vogons com sua reação positiva sobre o que acabaram de ouvir, Arthur e Ford foram jogados no vácuo do espaço, que possibilita apenas 30 segundos de vida para as pessoas, mas depois disso acabam morrendo, então no último milésimo possível aparece magicamente a nave Coração de Ouro, que graças ao seu gerador de improbabilidade infinita faz com que a nave se tele transporte para qualquer lugar no modo aleatório, que coincidentemente fez com que a nave aparecesse no mesmo lugar que os dois estavam, milésimos de segundo antes que o oxigênio deles acabasse.      

Dentro dessa nave eles encontram a tripulação formada por Zaphod Beeblebrox, presidente da galáxia que havia roubado a nave e primo de Ford, Tricia McMillan (Trillian), que conheceu Arthur em uma festa à fantasia em Islington, que acabou fugindo com Zaphod na nave e junto com Dent, era a única terráquea ainda sobrevivente, Marvin, o robô “Androide Paranoide” que era depressivo e pessimista e só falava como a vida era uma perda de tempo, e Eddie, o computador da nave que coordenava tudo, desde cálculos até a pilotagem automática da nave. Depois de papo entre todos, Zaphod diz que quer encontrar a resposta para a pergunta da origem da vida, do universo, e tudo mais, e sabia que a resposta só poderia ser encontrada no lendário planeta de Magrathea, que era algo impossível de ser encontrado, mas num golpe de sorte, Zaphod consegue fazer a nave captar o sistema do lendário planeta, que por sua vez ativa o sistema automático de segurança do planeta contra a nave, com mísseis lançados contra eles, mas numa jogada esperta e desesperada de Arthur, o gerador de improbabilidade infinita os lança para a superfície de Magrathea, evitando totalmente o impacto dos mísseis.   
Chegando em Magrathea, Zaphod, Trillian e Ford resolvem explorar o planeta enquanto Arthur resolve ficar junto de Marvin, e por acaso, acabam encontrando um homem local chamado Slartbastfast, que tem o trabalho de criar planetas (inclusive criou a Terra) e então ele mostra Arthur coisas como o processo de criação de planetas, quem realmente dirige o universo, e claro, a resposta para a pergunta sobre a vida, o universo e tudo mais, e o resultado de tudo isso é algo surpreendente.

Muitos leitores tem uma relação de amor e ódio por esse livro, o que faz a obra ser um divisor de águas, ou seja, ou você ama ou odeia: Os que amam são os que apreciam todas as piadas, críticas e criatividade envolvida na obra, e os que odeiam não conseguiram entender a graça nas piadas non-sense e todos os furos no enredo e de coisas que não ficaram bem explicadas, e eu até concordo com esse lado, o “Guia do Mochileiro das Galáxias” por mais que tenha vários prós, tem seus contras também, principalmente nos furos de roteiro/falhas de conexão da história (como por exemplo o momento que Marvin ficou dormindo no canto em Magrathea e no final apareceu normalmente, como ele sabia o que estava acontecendo? Ninguém acordou ele) o que pode ser atribuído a preguiça de Douglas Adams que pode ser percebida nos outros livros também. Não é por que a história tem uma temática non-sense que tem que ter furos no roteiro.   
Mesmo com alguns pecados, o livro tem bastante coisa boa também, uma das mais fáceis de citar é a criatividade e a grandiosidade das ideias, o humor britânico inteligente que é remanescente do Monty Phyton, já que Adams foi roteirista de lá, também as várias críticas que podemos dizer que são atemporais, que variam de sátiras aos problemas urbanos da Inglaterra e até mesmo a religião, então recomendo com gosto o livro para pessoas que tem uma mente aberta para novas experiências, que não tem medo de ter seus padrões de leitura desafiados, porque é exatamente isso que esse livro é, o precursor na moda de humor com ficção científica que criou maravilhas como Futurama e o sucesso do momento Rick e Morty, um caminho alternativo pra quem nunca foi muito fã da seriedade de Star Wars/Star Trek, o tapa na cara mais fritante que o leitor de romance tomou até hoje, com uma história complexa, “O Guia  do Mochileiro das Galáxias” e todos os outros livros da saga são necessários na sua prateleira. 
Douglas Noel Adams (11 de março de 1952- 11 de maio de 2001) foi um escritor e comediante britânico que escreveu roteiros para o programa Monty Phyton’s Flying Circus na década de 70 e foi o criador da radionovela/saga de livros O Guia do Mochileiro das Galáxias. Adams iniciou sua carreira como escritor após se formar na universidade, em 1974, e passa boa parte da década de 70 viajando até a Turquia como mochileiro. Tudo começou a dar certo em 1977, quando Adams conhece Simon Brett, que tinha conexões com a BBC. Os dois começaram a produzir um programa que misturasse humor com ficção científica para a rádio, e assim nasceu o Guia do Mochileiro das Galáxias. Além dos dois já citados, Adams teve mais trabalhos em sua carreira, como por exemplo colaborar e escrever um livro para a série Doctor Who e também a saga Dirk Gently. Adams morreu aos 49 anos, em 2001, após sofrer um ataque cardíaco. 

domingo, 10 de dezembro de 2017

Porque você deve jogar Sr Presidente?



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Você está cansado desta classe política brasileira que nada mais é do que um conjunto de ratos sujos de esgoto que só querem saber do próprio umbigo? Você pode ser o executador dessa mudança (ou ser o cara que vai ferrar com tudo de vez) Sr Presidente é um jogo de mobile lançado no ano passado, no qual o objetivo principal é ser o presidente (quem diria?) da República Federativa do Bananistão (porque nosso país só tem bananas) lidando com todos os problemas econômicos/políticos/morais do Bananistão e conseguir ficar os quatro anos.   

- Um leque de opções e vários destinos possíveis   

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O jogo é bem simples: O país tem quatro grupos principais (População, políticos, movimentos sociais e exército) e para conseguir se manter no poder, você precisa agradá-los, e para fazer você precisa escolher quatro tipos de ação: Orçamento, decretos, ética e poder. Nesses grupos você pode escolher ações que mexem com os direitos humanos, a economia, a saúde, educação, informática, pesquisas científicas e etc. Dependendo do seu rumo e quanto os grupos estão com raiva, algumas coisinhas podem acontecer, e essas coisinhas podem acabar com o seu governo, como por exemplo: Impeachment, investigações da Lava Jato, revolta armada, tentativas de assassinato e etc  

- Ser honesto ou não ser? Eis a questão 

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Além de te dar a opção do que fazer no jogo, o jogo te dá a chance de agir do jeito que você quiser, mesmo não sendo um jogo que não tem o envolvimento direto do Diagrama de Nolan, o jogo te dá a chance de agir de acordo com suas ideologias políticas. Se você quer ser durão, autoritário e direitista, você tem a chance. Se você quiser ser populista/estadista/esquerdista, essa é a sua chance, mas claro, você também pode ir cortando os gastos e ser um adepto do liberalismo, e vai estar tudo bem, o ponto é que além da variedade de caminhos, o jogo te dá a liberdade de fazer exatamente tudo que você quiser, sem falar que o jogo está sempre atualizando, o que sempre mantem a experiência nova.     

-O Veredito

Sr Presidente é um jogo sensacional pra quem é leigo em política e quer ter uma base mínima de como entender esse universo corrupto e complicado, é o tipo de game que faz o tempo rodar no tédio. Com visuais simples e fáceis de se gostar, o jogo simplesmente consegue ser perfeito em todos os aspectos, por isso mesmo, a nota é 10/10, então o que você tá fazendo aí sentado? baixe esse jogo.



sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

10 jogos mais legais que joguei na minha infância

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Essa nem é minha coleção
Jogar videogame sempre foi uma das minhas diversões na minha vida, perdi vários dias, horas, meses fazendo isso, e mesmo não sendo uma criança de família rica e não tendo muitos consoles (fato que já citei aqui) tive uma bela experiência com os jogos, seja no PS2 ou no PC, e agora vou listar os jogos que eu mais gostava (e gosto) na minha infância. 

10- Super Mario Flash  




Ah, Click jogos, quanto tempo passei da minha vida jogando em você. Foram diversas horas jogando coisas como Dkicker (joguinho de futebol simples que tinha quase todas as ligas do mundo no modo mata-mata, chupa FIFA) Hobo (um mendigão invocado que saia quebrando todo mundo na porrada) e claro, Super Mario Flash.     

Era uma época que eu não conhecia emuladores de N64 e o único jeito de ter contato com os bigodudos era pelo Click Jogos. Claro que minha vida lá não era simples, eu passava muita raiva jogando, especialmente os níveis 3 e o 5 (que tinha a batalha com o Bowser) e inclusive nunca consegui zerar o jogo, mas a raiva em falhar os níveis ainda é a mesma.   

9- Guitar Hero   

 

Quem nunca teve o sonho de sair por aí com uma banda de Rock e bancar o superastro dono do mundo? Eu posso dizer que realizei esse sonho... mais ou menos. Jogar Guitar Hero foi uma das experiências mais bacanas que tive (mesmo que eu não tenha jogado com a guitarra) pois graças a esse jogo que comecei a me interessar por Rock e conhecer mais bandas para aumentar a playlist.

Mas óbvio que o jogo não era legal só por causa disso, também é legal por todos os seus elementos de história (o III por exemplo tem participações de vários guitarristas famosos, como o Slash) que tornava mais mítica a jornada para se tornar uma lenda do Rock.   

8- Speed Haste 




Eu não sei se vocês lembram, mas nos anos 2000 uma coisa muito comum era a venda de revistas de jogos que vinham com CD's-ROM nela, esses CD's prometiam de 150 até 1000 jogos grátis para você, mas nunca entregavam esse número exatamente, se o CD prometia 300 jogos, na verdade tinha uns 100 pra você jogar, e boa parte desses jogos eram demos, ou jogos toscos feitos em flash, mas como eu não tinha um PC bom ou um vídeo game, eu nunca reclamava, e pra ser sincero, muitos jogos que eu gosto hoje eu descobri graças a esses CD's, dentre eles, nós temos o primeiro que vai aparecer aqui na lista: Speed Haste.   
Esse jogo trouxe a simulação de F1 antes da franquia oficial tornar isso bacana, o jogo é ambientado em 1995, o que foi um ano depois da morte de Ayrton Senna, mas como o jogo não dava nomes pra os pilotos/equipes, eu fingia jogar com o brasileiro sim, e ficava feliz com isso.    

7- God of War 1 & 2 



"Dois jogos de uma vez só? Pode isso, Arnaldo?" A regra é clara, se são dois jogos da mesma franquia, eu posso colocar junto sim, meu caro gafanhoto, por isso que eles estão juntinhos aqui, mas também coloquei os dois juntos pois os dois foram igualmente marcantes pra mim, por isso queria tratar os dois igualmente (e também porque só joguei esses).   

Jogar God of War foi uma coisa importante pra mim pois eu aprendi sobre mitologia grega, aprendi que transar com gêmeas dá XP, e aprendi a passar raiva com missões complexas e difíceis até no easy mode (pelo menos na primeira vez que joguei). Mas sério agora, God of War é uma franquia sensacional, seja pela sua história, seja pela diversão que o jogo oferece (seja matando uma Medusa, ou pilotando um Pégaso) e seja pelos gráficos que são lindos mesmo no PS2.      

6- Winning Eleven  



Winning Eleven (vulgo Bomba Patch, vulgo PES, vulgo Wing Eleven) é um dos jogos de futebol mais marcantes da história, especialmente por sua gameplay fácil de aprender, o modo Master Liga, mas principalmente por todas as versões piratas que fizeram do jogo. 

As versões de camelô tem um nome diferente, que é Bomba Patch (nunca entendi essa desgraça de nome) que tinha elencos atualizados, os times brasileiros e uma música de entrada que é simplesmente enigmática, que fazia até os crentes dançar essa música, por esses motivos que o Bomba é melhor que o FIFA e o PES (o que é muita burrice, já que o Winning Eleven é o PES).    

5- Sensible World of Soccer 


 

Continuando na vibe de jogos de futebol, antes de Brasfoot e o Football Manager tomarem conta dos computadores, no meio da década de 90, um jogo de futebol foi lançado e olha, vou te falar uma coisa: QUE JOGO, MEUS AMIGOS, QUE JOGO.   

Mais um jogo que conheci pelo CD-ROM golpista, Sensible World of Soccer se brincar foi o primeiro game que veio com essa pegada de simulador de futebol, já que na época, o PES e o FIFA eram bem rudimentares. Mesmo com gráficos e animações engraçadas, o jogo consegue ser um dos melhores ATÉ HOJE. Esse jogo possui times de quase todo o globo com um modo carreira sensacional, possibilitando você a imitar o Alex Ferguson e passar até 20 anos comandando o mesmo time (só pra constar, na época desse jogo, o Sir Alex Ferguson já era técnico do Manchester United).    

4- WWE Smackdown VS RAW 2011 


 

Um dos meus jogos preferidos de WWE até hoje, foi o primeiro que joguei e foi esse jogo que me fez virar fã de WWE, mas não tem só a ver com a nostalgia, mas sim porque é realmente um jogo sensacional, com várias opções de entretenimento.  

O jogo tem modos muitos legais, como o WWE Universe e o Road to Wrestlemania, mas além disso também tem o Story Designer, que possibilita você oportunidades para criar suas histórias do jeito que você bem entender, o que é top, por isso esse jogo é top.  

3- Pokémon Crystal 



Se imagine na minha pele por um instante: O ano era 2008 e a Redetv! havia começado a passar Pokémon Johto no final da tarde, e você como eu, iria querer viver as aventuras que o Ash vivia, pegando os Pokémons e tudo mais, mas a gente sabe que oficialmente isso é impossível, mas aí você encontra um jogo que faça exatamente isso? Pois é, eu fiquei animado também.  

Jogando pelo emulador de Game Boy, Pokémon Crystal foi e ainda é o meu jogo favorito de Pokémon (e até esse ano era o único que eu zerei) eu me divertia muito na missão de capturar todos os Pokémons (mesmo que se fosse no cheat).  

2- GTA San Andreas  


 

Eu acho que esse jogo tá na lista de todo mundo que joga videogame, não é? Mas enfim, o que eu posso dizer pra acrescentar a esse jogo maravilhoso? Podia dizer o que todo mundo diz, a sua história e atmosfera envolventes, a variedade de escolhas e caminhos pra se tomar, a trilha sonora simplesmente sensacional, isso é só alguns dos motivos de porque esse jogo é tão memorável.   

Além disso, eu posso falar ainda da diversão que você pode ter com cheats e com as versões de camelô/mods que fazem para esse jogo, por isso que GTA San Andreas é tão enigmático.   

1- Bully 


 


Eu acho que esse jogo tá na lista de todo mundo que joga videogame, não é? Mas enfim, o que eu posso dizer pra acrescentar a esse jogo maravilhoso? Podia dizer o que todo mundo diz, a sua história e atmosfera envolventes, a variedade de escolhas e caminhos pra se tomar, a trilha sonora simplesmente sensacional, isso é só alguns dos motivos de porque esse jogo é tão memorável.   

Além disso, eu posso falar ainda da diversão que você pode ter com cheats e com as versões de camelô/mods que fazem para esse jogo, por isso que GTA San Andreas Bully é tão enigmático.
  
Well, é isso por hoje, pessoal, se você tem alguma sugestão de temas para que eu fale aqui, escreve um comentário que eu irei fazer o post pra você, até mais!