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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Cachorro Grande: Pista Livre (2005) Review #03: A saída de Jerônimo e o sucesso!

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No post de hoje, nós vamos focar num álbum muito importante para a história da Cachorro Grande, um álbum que colocou a banda de vez na cena do Rock nacional, realizou sonhos para seus integrantes, mas também foi após esse álbum que tivemos a primeira mudança significativa na formação da banda, estamos falando do Pista Livre, o terceiro álbum da banda.   

Como o álbum anterior já estava pronto muito tempo antes do lançamento, a Cachorro Grande teve a possibilidade de lançar o terceiro álbum um ano depois do segundo, por isso desde o final de 2004 eles já estavam trabalhando forte para poder deixar tudo pronto para meados de abril de 2005, só que dessa vez eles não iriam depender de gravadoras independentes ou de ajudas externas para lançar seu trabalho, já que uma coisinha estava para mudar.  

O contrato com a Deckdisk e exposição na TV.

Depois de serem rejeitados pela Universal e outras gravadoras pelo Rio Grande do Sul, a Cachorro Grande teve uma boa divulgação após ter lançado seu segundo álbum pela revista OutraCoisa, que fez com que a gravadora Deckdisk (mesma gravadora de bandas como Gram e Matanza) oferecesse um contrato para a banda, e com esse contrato veio um bom trabalho de divulgação e distribuição do álbum ao redor do país, o que ajudou muito a banda a se destacar nas paradas de sucesso. Músicas como "Você não sabe o que perdeu" e "Bom Brasileiro" chegaram a top 200 das músicas mais tocadas em rádios, e a música "Sinceramente" virou trilha de uma novela... da Record (porque nem tudo é perfeito) sendo o tema de um casal da novela chamada Alta Estação.  

Além disso, a banda teve várias oportunidades de aparição na TV, entre elas foi tocar uma música no Show da Virada de 2005 da Globo, que foi a música "Você não sabe o que perdeu" (um dos sucessos radiofónicos da banda), e além disso, a banda apareceu bastante na ainda popular e influente na cultura dos jovens MTV com os seus clipes, e por falar sobre MTV...   

Especial da MTV e saída de Jerônimo 



Com o sucesso de bandas como Cachorro Grande, Bidê ou Balde e outras, a MTV resolveu aproveitar da situação para produzir o Acústico MTV: Bandas Gaúchas, com a presença da Cachorro Grande, que tocou algumas músicas, uma delas com a participação de Paulo Miklos (membro do Titãs), além deles, tivemos a participação da já mencionada Bidê ou Balde, o grupo de rap Ultramen, o lendário Wander Wilmer e participações especiais como o Roger do Ultraje a Rigor e o Falcão, do Rappa. Logo após a gravação desse especial e do fim do processo de elaboração do álbum, o baixista Jerônimo Lima (Bocudo) anuncia a saída da banda para se juntar a banda Locomotores, sendo assim substituído por Rodolfo Krieger.   
O álbum:  


Com a mudança para uma gravadora grande, a Cachorro Grande profissionalizou o seu som, por isso o som da banda ficou mais amistoso ao invés do rock de garagem que fizeram pelos últimos dois álbuns, mas nem por isso eles amoleceram na atitude de roqueiros, trazendo sons fortes, mas com influências diferentes que eles seguiram nos dois últimos álbuns. Então agora falaremos dos destaques desse álbum maravilhoso.  
Você não sabe o que perdeu: É uma música simples, divertida e que tem o espírito que a banda sempre manteve, então isso é um aviso aos fãs fervorosos: Nada irá mudar, tudo ficará melhor a partir de agora.   

Agora eu to bem louco (com Lobão): Uma música com estilo dos anos 60, com um teclado forte e que acrescenta muito a essa música, e além disso nós temos a participação do músico Lobão, que tem um papel pequeno, mais significativo nesta música, fazendo um bom backing vocal para o vocal explosivo do Beto Bruno.   

Desentoa: Uma música com um clipe exótico, com uma história interligada à ele, o que aparentemente não agradou muito os integrantes, já que em um programa que eles participaram, eles reagiram aos clipes da banda, e quando viram o vídeo dessa música, eles disseram que não gostaram de ter gravado esse vídeoclipe por ter dado muito trabalho para fazer. 

Bom Brasileiro: Um dos sucessos radiofónicos da banda, Bom Brasileiro é uma música positiva ao extremo, uma música sobre o lado positivo de nossa sociedade, sobre o brasileiro batalhador que nunca deixa de sorrir, de brincar, de viver a vida como deve ser vivida, mas além disso, a música tem uma bela vibe, você pode imaginar esse tipo de música tocando em churrascos ou embalando festas de amigos, é o tipo de música que serve para todos os momentos felizes.  

Interligado: Uma música com pegada totalmente diferente das rockzeiras criadas pela banda, uma composição focada na parte clássica da música, com piano e violoncelo, trazendo uma boa gama de variedade para um álbum que não necessariamente precisa, mas esse tipo de música ajuda a somar ainda mais a qualidade do álbum.  

Novo Super Herói: Os arranjos musicais e a melodia não são exatamente o que se destaca na música (apesar que os dois também estão no ponto) mas sim a letra da música é o ponto principal, já que fala sobre as mudanças de visual e estilo que as bandas de rock passam ao longo das épocas para se adaptar as modinhas do momento, o que faz essa letra genial é que ela meio que se encaixa na realidade musical do nosso país, o que não necessariamente se aplica apenas ao Rock, mas ao Funk, ao Pop, ao Sertanejo, quase todos os estilos que são fabricados no Brasil.    

Sinceramente: A baladinha romântica do álbum, essa música bebe direto da fonte inglesa que os irmãos Gallagher fundaram, um britpop forte e seguro, além disso esse é o tipo de música que podemos chamar de receita de bolo, já que não tem como dar errado e até mesmo os próprios membros da banda sabiam disso bem antes do álbum ser lançado, essa música tem uma aura especial, por isso que até hoje é o maior sucesso da Cachorro Grande, é um tipo de música que aguenta o passar dos anos, e pouco mais de 13 anos após o seu lançamento, podemos dizer que essa música acertou o pulo (referências) já que mesmo após de todo esse tempo ela não deixou de ser boa.   

Velha Amiga: A música final do álbum, que até aqui já conquistou todos que o escutaram, mas tem o seu golpe final: Velha Amiga é uma música maravilhosa, fala sobre a relação de amor e ódio que a banda tem com a estrada, que apesar de ser cruel as vezes, a estrada para eles é uma benção, e rodar pelo país os deu uma ótima sensação, que podemos sentir também ao ouvir a melodia da música, que proporciona uma relação direta com a nostalgia, dos bons momentos vividos na estrada da vida.     

Esse álbum é simplesmente positivo, uma obra prima que não te faz apenas sentir adrenalina, mas te passa felicidade acima de tudo, por isso não tem outra nota que sirva esse álbum bem do que um 10/10!  

 




quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Cachorro Grande: As Próximas Horas Serão Muito Boas (2004) Review #02: O álbum que quase não aconteceu

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Após uma breve pausa por causa do natal, o blog volta em força total na continuação da série sobre a banda gaúcha Cachorro Grande. Hoje voltaremos para 2004, um ano de eleições municipais, de olimpíadas, de vários momentos inusitados no futebol, e no meio de tudo isso nós tivemos mais um lançamento da banda, o segundo álbum de estúdio, intitulado "As Próximas Horas Serão Muito Boas".   

Esse álbum surgiu num meio de altos e baixos para a Cachorro Grande, já que foi esse trabalho que proporcionou a primeira aparição da banda na TV em âmbito nacional, mas foi por pouco, já que o álbum chegou muito perto de quase não acontecer.  

Quase o fim 

A Cachorro Grande depois do seu primeiro álbum, em 2001, demorou para lançar uma coisa nova, mas não era exatamente culpa deles, já que as gravadoras não queriam pegar o segundo álbum e lançar, já que para as gravadoras não era um trabalho muito comercial, não era algo muito limpo para se passar nas emissoras de TV ou se tocar nas rádios (queria ver a cara desse pessoal quando visse o tipo de som que toca nas rádios hoje em dia) então o projeto quase que não foi pra frente, isso mesmo, quase, porque a banda teve o seu salvador da pátria: Lobão (isso mesmo, aquele Lobão que era de esquerda, ao ponto de declarar voto ao Lula em pleno dia da eleição ao vivo no Faustão, e que hoje em dia virou um dos "intelectuais" desse movimento conservador que dominou a política brasileira). O cantor resolveu ele mesmo fazer o lançamento do segundo álbum da banda na sua revista OutraCoisa, o que acabou ajudando a banda a crescer nacionalmente, mas o envolvimento de Lobão com a banda não acabou por aí, já que no álbum seguinte ele teve uma participação numa música (mas falaremos disso depois). 

A entrevista no Programa do Jô  


Tudo aconteceu em meados de 2004, na época do lançamento desse segundo álbum, e foi uma entrevista sensacional para os fãs da banda, já que além de ser a primeira aparição deles em território nacional, também foi uma entrevista recheada de histórias que nunca iríamos saber sobre a banda, como por exemplo, a origem do nome (coisa que falamos no post passado) a história envolta do primeiro show da banda, entre outras. Na entrevista, podemos ver a felicidade geral do ambiente, o jeito espalhafatoso dos garatos conquistou o Jô e a plateia, e dá pra ver que eles foram tratados com um ar diferente, um ar de futuras estrelas. A entrevista tem três partes no YouTube que provavelmente vão estar em sequência após a parte 1.  

O álbum 

 

O álbum tem uma pegada ainda mais "garageira" nesse segundo álbum, agora dessa vez falando sobre as experiências dos garotos no mundo underground do Rock, todas as bebedeiras, problemas e confusões foram tema de várias músicas do álbum, vamos agora aos destaques.  

Hey Amigo: Um dos singles do álbum, essa música tem como principal destaque toda a energia e atitude aplicadas no vocal do Beto Bruno, já que foi a música que ele mais teve que forçar a voz, e os seus esforços valeram a pena, já que essa música tem uma vibe explosiva, de acordar até defunto.   

Você Pode Até Pegar: Com uma letra exótica escrita totalmente pelo guitarrista da banda, a música, ao contrário de sua antecessor, tem uma pegada mais calma, mas também com bom momentos instrumentais e também vocais, já que Beto fez um bom trabalho ao acompanhar esse sentimento mais positivo, essa aura que a música tem.  

Olhar pra Frente: Uma música que fala sobre momentos que todos passamos nas nossas vidas, essa composição tem um momento de transição que passa uma ideia de velocidade, de corrida, como se a vida fosse corrida, como se a gente apesar de ter que refletir sobre a nossa tragetória, não podemos deixar a peteca cair, temos que olhar pra frente para voltarmos a realidade. Instrumentalmente a música também não deixa de lado, o mini solo que é tocado no fim da música é algo hipnotizante, que me faz viajar.   

Me Perdi: Uma música com uma pegada diferente das demais, com uma pegada mais caipira, mais cabocla (ironicamente nesse mesmo ano, a Globo fez uma novela com esse nome) com o uso mais presente do violão ao invés da guitarra, o que pra mim acrescenta bastante ao álbum, já que diversifica um pouco mais os sons que ouvimos.  

As Próximas Horas Serão Muito Boas: Música título do álbum, essa música tem letra e melodia que passa uma sensação de adrenalina, o que cai muito bem aqui, já que a história da música fala sobre um quebra pau no bar, provavelmente a história que foi contada pelos garotos na entrevista no Jô.   

Enquanto o Trem que Espero Não Vem: Música com uma pegada diferente das outras, uma pegada mais seiscentista, com um pouco mais de envolvimento do teclado, e contando mais um pouco sobre histórias da banda, uma música que fala sobre amizade, sobre molecagens nas ruas de Porto Alegre.  

Que Loucura: Outro destaque comercial desse álbum, essa música foi uma das que ganhou um clipe, e um vídeo bem simples por sinal, já que de acordo com os membros, eles não tinham muitos recursos para produzir o clipe, então eles apenas tiraram várias fotos de um show/festa que eles fizeram e improvisaram um jeito para formar um videoclipe, o que funcionou muito bem, diga-se de passagem. Sobre a música não tem muito o que ser dito, a música exala positividade e diversão, o que acabou casando bem com o clipe.  

O Truque do Ovo: Uma música que tem como tema uma mistura de jogatinas em cassinos e experiências amorosas, tudo isso misturada com uma melodia forte e envolvente, não preciso dizer mais nada.  

Nota: 8/10

 

domingo, 23 de dezembro de 2018

Pokémon de outros tipos que poderiam ser iniciais

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No mundo dos jogos de Pokémon, nós temos várias gerações de "monstrinhos de bolso" diferentes para cada leva de jogos, mas existe sempre uma coisa que nunca muda: Os tipos iniciais sempre serão os mesmos, fogo, água e grama. O que se você parar para pensar é um tanto quanto estranho que apenas três tipos sejam os representantes dos Pokémon que você possa ter no início da sua jornada, por isso após voltar a jogar Pokémon Crystal (que alias é o melhor jogo da série, fight me) vi que temos vários outros bons candidatos a posto de iniciais que necessariamente não são dos tipos iniciais, por isso vou apresentar exemplos de Pokémon que são de outros tipos que também poderiam ser iniciais. Mas antes de começar, vamos a um adendo. 

Eu sei e entendo porque são apenas três tipos que são usados e porque são apenas fogo, água e grama (o post é apenas para efeitos de imaginação), mas para quem não entende ainda, vou explicar: O sistema dos Pokémon iniciais tem uma regra básica que diz que os três tipos tem que ser proporcionais um ao outro, por exemplo, o tipo água vence o tipo fogo, mas perde para o grama, já o grama apesar de vencer o água, perde para o fogo, e o tipo fogo vence o grama, mas perde para o água (por que, né, água apaga fogo). Essa relação é basicamente como um jogo de pedra, papel e tesoura, e no jogo, dentro dos outros tipos existentes, que eu consiga pensar, só existem cinco combinações que seguem a mesma regra, e eles são: 

Lutador - Voador - Pedra: Tipo lutador perde para voador, que perde para o tipo pedra, que por sua vez perde para o tipo lutador.  

Fogo - Pedra -  Aço: Fogo perde para pedra, que perde para aço, que perde para fogo.  

Grama - Veneno - Terra: Grama perde para veneno, que é eliminado pelo tipo terra, que perde para o tipo grama.   

Voador - Grama - Elétrico: Voador ganha de grama, que ganha do elétrico, que ganha do tipo voador.   

Água - Terra - Elétrico: Água ganha do terra, que ganha do elétrico, que vence o Pokémon aquático.   

(Se você lembrar de outras combinações, deixe nos comentários)  

Além de seguir essas regras, eu vou intercalar alguns critérios que considero importantes para considerar um Pokémon para poder ser um inicial, ter esses três critérios (ou pelo menos um deles) é bastante oportuno, e são eles: 

  • Ter bons atributos iniciais
  • Ter uma boa variedade de ataques no início 
  • Ter três formas    
Lembrando que pretendo focar mais nas primeiras gerações por ter mais domínio nelas, tendo tudo isso em mente, vamos começar.  

(Voador) Pidgey: O "pombinho" do jogo, é o Pokémon pássaro mais conhecido e o mais comum de ser usado para montar a equipe, tem três formas: Pidgey, Pidgeotto (evolui no nível 18) e Pidgeot (evolui no nível 36). O Pokémon deixa um pouco a desejar no início (overall de 251 pts) mas consegue aprender vários ataques importantes ainda na sua primeira forma (gust e quick attack) além de poder aprender o fly, que ajuda bastante durante o jogo.  

(Veneno) Zubat: É o tipo do Pokémon safado, já que além de ser tipo voador, é tipo veneno também, o que dá o morcego a oportunidade de ter ataques que enchem o saco de todo mundo ao longo da jornada, como o supersonic e o leech life, tem três formas: Zubat, Golbat (nível 22) e Crobat (quando se sentir feliz o bastante para evoluir, no meu caso evoluiu no nível 30) que tem um overall de 535 pts, o que é muito bom.  

(Pedra) Geodude: Como não amar esse bolota marombada que aparece nas cavernas? O Geodude tem atributos de ataque e defesa impressionantes no início, mas deixa a desejar na velocidade, tem três formas: Geodude, Graveler (nível 25) e Golem (evolui por troca).  

(Lutador) Machop: É o Pokémon dos bodybuilders que derrubam as árvores do parque Ibirapuera, esse rapaz aprende logo dois golpes de luta (low kick e karate chop) e tem três formas, que são basicamente ele crescendo e tomando Whey protein: Machop, Machoke (nível 28) e Machamp (evolui por troca)   

(Normal) Rattata: Rattata? Sim meu jovem, o Rattata, muita gente desdenha dele por ser um Pokémon comum e meio fraco, mas esse rato no quesito velocidade se destaca, e na maioria das vezes, é um Pokémon lazarento para se enfrentar porque quase sempre é ele que ataca primeiro, e ele aprende o quick attack, que pode ser um problema para outros treinadores no início, e por falar em ataques, ele aprende o temido hyper fang, que muitas vezes é letal pois inexplicavelmente tira muito dano. O Rattata tem apenas duas formas, mas sua evolução é o Raticate (evolui no nível 20) e aprende ataques mais sombrios como o pursuit.   

(Grama) Bellsprout: O tal do Pokémon boneca inflável, o Bellsprout tem atributos médios e não está longe dos iniciais no quesito de overall, mas pra mim ele se destaca porque assim como o Zubat, ele é um Pokémon safado, ele tem o wrap, que prende o inimigo e tira um pouco de life dele a cada turno, e também ele aprende todos os ataques que envolvem pó (veneno, sono e paralizante) que aliados com o wrap, acabam saindo como uma combinação safada, mas certeira. Ele tem três formas: Bellsprout, Weepingbell (evolui no nível 21) e Victribell (usando uma leaf stone).  

(Água) Poliwag: Pokémon fofinho, o Poliwag tem estatísticas médias, logo de início já sabe o famigerado water gun e o hypnosis, além de aprender outros ataques como o bubble e o apelão body slam. Ele tem quatro formas (sendo que as duas últimas são opitativas): Poliwag, Polowhril (evolui no nível 25), Poliwhrat (tipo água/lutador que evolui com water stone) ou Politoed (Pokémon aquático que é verde, evolui por meio de troca enquanto ele segura uma kings rock).  

(Fogo) Growlithe: Outro Pokémon bem fofinho, o Growlithe que poderia ter mais potencial para ser um inicial, já que sua aparência é tão boa quanto a do Charmander, que é um Pokémon que todo mundo ama, mas ele é muito mais do um rostinho bonito, ele tem um overall de 350 pts, o que é melhor do que muitos iniciais, o único problema é que ele demora um pouco para aprender outro ataque de fogo que não seja o ember, mas não que isso atrapalhe, já que ele tem o bite para ajudar como ataque ofensivo. Ele tem apenas duas formas: Growlithe e Arcanine (evolui usando fire stone).  

(Elétrico) Mareep: A ovelha passou a ocupar o mundo Pokémon a partir da geração 2, na cidade de Johto, e apesar de não ter tanta força quando se trata de overall, esse Pokémon aprende vários golpes elétricos paralizantes. Tem três formas: Mareep, Flaaffy (nível 15) e Ampharos (nível 30) que para mim é um dos Pokémon mais subestimados dessa geração, seja por conta da aparência única, seja por ter um overall de mais de 500 pts.   

(Aço) Skarmory: Estou trapaceando um pouco aqui, já que esse Pokémon é bem OP, mas o problema é que a segunda geração tem poucos tipos aço, e o outro (Steelix) também é bem apelão, então eu estava de mãos atadas. Esse Pokémon é bem exótico, já que você encontra ele só lá pro final do jogo, mas vale a pena a espera, além de ser tipo aço, ele também é tipo voador e pode te ajudar bastante na liga Pokémon por ser bastante resistente a porrada, tem um overall de mais de 400 pts. Ele não tem evoluções, mas na boa, ele nem precisa.  

Se você lembra de outros Pokémon que podem ser incluídos (de outras gerações) ou até outra combinação que eu não citei, escreva nos comentários.
 

 

sábado, 22 de dezembro de 2018

Cachorro Grande (2001) Review #01: O primeiro álbum da banda

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A Cachorro Grande está encerrando suas atividades, e como prometido, irei começar uma série no blog divagando sobre todos os álbuns e suas histórias, além de falar um pouco sobre seus principais destaques na minha opinião. Nós começaremos justamente do início,  no primeiro álbum lançado pelos gaúchos, em 2001, mas antes, vamos ao background da banda.     

O início:

A Cachorro Grande foi fundada no Rio Grande do Sul, em 1999, e tinha uma formação composta por Beto Bruno (vocalista), Marcelo Gross (guitarrista), Pedro Pelotas (tecladista), Jerônimo Bocudo (baixista) e Gabriel Azabuja (baterista), eles se juntaram para dar início ao sonho de viver de Rock and Roll, mas eles não eram iniciantes nesse meio. Beto e Jerônimo trabalharam juntos em uma banda chamada Malvados Azuis; Marcelo Gross já tocou com o lendário Flávio Basso, mais conhecido como Júpiter Maçã; Azabuja e Pelotas haviam tocado com Gross em outra banda, mas quis o destino que todos esses nomes se reunissem para formar a Cachorro Grande.  

O nome:

O motivo do nome Cachorro Grande foi revelado pelos integrantes em uma entrevista para o Jô Soares para a promoção do segundo álbum da banda (algo que falaremos em outro post) em que eles explicam que na época que eles ainda não haviam composto nenhuma música para a banda e eram essencialmente um grupo cover de bandas como Rolling Stones, Beatles e The Who, e que era muito difícil escolher um repertório, e que para escolher as músicas era uma "briga de cachorro grande" daí veio o nome da banda.  

O álbum:  


A banda demorou dois anos após a sua formação para lançar o seu primeiro trabalho, em 2001, com o álbum que levava o nome da banda como título. A repercussão não foi grande, o álbum foi lançado por uma gravadora independente e com isso o álbum não vendeu tanto, ficando mais em circulação apenas em território regional ao invés de nacional, mas nem por isso que a banda desanimou e conseguiu fazer um bom trabalho, mesmo com poucos recursos, então vamos ao que interessa, aos destaques do álbum (na minha opinião): 

Lunático: Essa música com o passar dos anos virou um clássico da banda e uma das músicas mais queridas pelos fãs, e não é pra menos, foi o primeiro single da banda e ganhou um clipe que tinha um ar bem seiscentista, lembrava um pouco os Beatles em sua origem, seja pela roupa que eles estavam usando, seja pelo som que eles faziam, que era algo simples e bem enérgico, já dava para perceber à atitude mais rockeira raiz mesmo, o que fez com o que a banda se diferenciasse da tendência no Rock brasileiro que estava para nascer. 

Sexperienced: É uma música um pouco boba, que tem uma letra simples e que te pega mais pelo ritmo e energia emanados do que por qualquer outra coisa, mas é perdoável, tendo a falta de experiência e vivência dos garotos, que eram jovens e acabavam fazendo letras não muito especiais.  

Lili: É a primeira musiquinha que envolve mais o uso do piano (e não será a última do álbum), e esse intermédio de outro instrumento ajudou bastante a música a se destacar no meu conceito, além de fazer referências a filmes antigos da Greta Garbo (atriz sueca dos anos 20) referenciando algo que ninguém ia pegar como toda boa banda underground faz.  

Pedro Balão: Essa música mais parece ser uma piada interna da banda, já que esse Pedro Balão pode muito bem ser o Pedro Pelotas, tecladista da banda, mas infelizmente isso é algo que a banda nunca revelou se de fato o tecladista é o "eu lírico" dessa música, mas de uma coisa eu sei, essa música é ótima, e é isso que me importa.  

Fantasmas: Com uma letra e atmosfera divertidas, essa música poderia facilmente estar na trilha sonora de algum filme do Renato Aragão que envolvesse fantasmas, já que é agitada, leve, sem nenhum tipo de palavrão e frenética, e também tem um teor um pouco infantil, o que torna a música divertida.   

Dia Perfeito: Outra música que envolve piano/teclado, Dia Perfeito seria meio que a baladinha romântica deste álbum, mas não é uma música forçada, tem uma melodia leve e até meio sexy, mas é uma sensualidade pura e não vulgar, o que faz com que essa música cresça. Outra coisa que é importante citar é que essa é a primeira música que o Marcelo Gross tem mais destaque no vocal, o que é um acerto tremendo, já que ele é um excelente cantor, ele tem a afinação que o Beto Bruno não tem (até porque não é o estilo dele).  

O Dia de Amanhã: Uma música mais simples de letra, mas que te ganha na melodia (assim como todas nesse álbum) mas ao invés de seguir a tendência agitada e pé na porta que quase todas as outras músicas tem, essa música prefere o caminho contrário, prefere uma melodia um pouco mais calma, até um pouco mais triste, mas que na verdade causa um efeito mais reflexivo do que qualquer coisa.    

Vai T.Q. Dá: Essa música é basicamente uma viagem muito louca dentro de uma música, já que tem várias transições dentro da mesma gravação, tem várias mudanças de melodia, uma hora a música tá devagar, outra hora a música tá rápida, outra hora a música está num solo violento, é um turbilhão de experiências.   

Nota do álbum: 9/10

E por hoje é isso, pessoas, os outros álbuns serão visitados ao longo da semana, fique ligado nos próximos capítulos dessa série.   

sábado, 15 de dezembro de 2018

O fim da Cachorro Grande

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Descobri hoje uma notícia que já roda a internet há quase um mês: A Cachorro Grande oficializou o seu fim. eles anunciaram que a partir de julho de 2019 (quando completam 20 anos de estrada) estarão encerrando as atividades da banda após finalizar uma turnê de despedida, serão 20 shows passando por cidades que foram importantes para a trajetória da banda, a agenda desses shows ainda não foram divulgados, mas eles disseram que o último será na casa de shows Opinião, no Rio Grande do Sul.    

A notícia do fim veio pouco mais de 6 meses depois do anúncio da saída do guitarrista Marcelo Gross, fundador e alma da banda na minha opinião, mas se engana quem pensa que esse é o motivo para o fim do grupo, bom, pelo menos não é apenas esse motivo.  

De acordo com um relato do vocalista Beto Bruno, as coisas começaram a desandar em 2016, na época do lançamento do Electromod (segundo álbum com pegada eletrônica produzido pela banda) com muitas brigas no processo criativo, o que deixou tóxica a convivência de todos, Beto disse que pensava que não queria entrar mais num estúdio com os outros integrantes da banda, ele também disse que a convivência com Gross ficou insuportável, o que acabou levando o guitarrista à sair da banda que ajudou a fundar.  

Essa raiva e problemas entre os integrantes fez com que a ideia de fazer uma trilogia de álbuns com pegada eletrônica morresse na praia, mas para não deixar os fãs sem material, foi lançado o álbum Clássicos, que como o nome sugere, é basicamente o Greatest Hits da banda gaúcha, com versões ao vivo de músicas famosas da banda, incluindo uma versão de Sinceramente com a participação do Samuel Rosa, do Skank.

Os integrantes da banda irão seguir seus projetos pessoais: O baixista Rodolfo Krieger irá sair do país e ir morar em Portugal a partir de março, e está prestes a lançar um álbum solo no ano que vem; Beto Bruno também está preparando um trabalho solo que talvez saia próximo ano; Marcelo Gross voltará a banda na última turnê em alguns shows; O novo guitarrista Gustavo X também irá participar do trabalho solo de Beto Bruno.

A Cachorro Grande é uma das minhas bandas brasileiras favoritas que ainda estão na ativa (bom, pelo menos até o ano que vem) é uma banda que escuto desde meus 13 anos e que marcou de formas inimagináveis a minha adolescência com suas músicas alegres e cheias de vontade e atitude, então a saudade que irei sentir é gigantesca, espero que nessa turnê, eles passem na minha cidade, ou pelo menos perto para que posso prestigiá-los ao vivo (coisa que nunca fiz), mas enquanto isso não acontece, vou homenageá-los de uma forma: Começando a partir da semana que vem, farei posts sobre cada álbum da banda (a ideia é terminar esse projeto ainda esse ano) com curiosidades sobre as histórias por trás e uma conversa sobre as músicas em geral, essa é a única forma que tenho de homenagear uma banda que já foi trilha sonora de boa parte da minha vida, claro que se por acaso eu conseguir ir num show deles, a homenagem será maior, mas vamos deixar isso pro futuro.