Feliz ano novo, pessoal, 2018 vai começar aqui no blog com a sequência de uma série que eu senti falta de fazer (e até pensei em modificar) que é fazer a "resenha crítica" de um jogo qualquer, e como foi em 2016 o último post dessa série (aqui) vamos a um segundo episódio, dessa vez falando do GTA Vice City.
Esse jogo foi lançado em 2003 pela Rockstar Games para ser a sequência do aclamado GTA 3, que foi liberado em 2001. A história do jogo se passa na década de 80, na pele de Tommy Vercetti, um bandido que fazia serviços para a família Forelli, mas acabou sendo usado por eles como acessório e foi parar na cadeia por 15 anos, mas quando saiu, ele foi mandado a Vice City (a versão do jogo para Miami) por Sonny Forelli (patriarca da família Forelli) para evitar estranhamentos. Certo dia, Tommy foi fazer um trabalho para Sonny: Uma negociação de drogas com uma gangue, mas ele sofreu uma emboscada e acabou perdendo o dinheiro do Forelli, que ficou muito pistola com ele e mandou o papo pra ele e o Ken Rosenberg (advogado cheirador de pó que é assistente do Tommy): Ou trazem o dinheiro de volta, ou vão morrer. Na segunda missão, somos apresentados a Lance Vance, um carinha muito estiloso que resolve ajudar o Tommy nos negócios do crime (mesmo que o próprio Tommy não era muito fã dele).
O jogo é simplesmente sensacional!
GTA 3 foi um jogo bom, trouxe muita coisa a mesa e muito potencial e esperança para o futuro, mas eu diria que a franquia só começou a ser legendária de fato graças ao GTA Vice City, esse jogo foi o percursor de tudo que faz a franquia ser um sucesso: Polêmicas, momentos engraçados, personagens carismáticos e missões enigmáticas, mas o jogo é muito mais do que isso: Tem as boas e velhas rampages, tem junto com o GTA San Andreas a melhor trilha sonora da franquia, além das missões mais animadas e difíceis de se fazer, e até mesmo os pontos negativos do jogo como a policia assassina do jogo fazem com que este jogo seja uma experiência sensacional de se ter.
As missões com gangues são irrelevantes.
Neste jogo, fizemos missões para três líderes de gangues: Algumas delas foram úteis como o líder dos Motoqueiros, Mitch Baker (ou Lemmy do Motorhead) pra fazer a missão da Love Fist, outras foram só para matar o tédio do Tommy mesmo como o Humberto (líder dos Cubanos) e a mulher lá que eu esqueci o nome que é a líder dos Haitianos. O meu maior problema é que essas missões são muito difíceis e esses caras não são usados pra mais nada, por exemplo: Depois que as missões acabam, o Mitch liga para o Tommy dizendo que ele faz parte da gangue e que se ele precisar de favores, que podia contar com ele, o Humberto fez a mesma coisa, então porque não foi usado esse poder de arma de fogo ao favor do Tommy? Se isso tivesse acontecido, a vida naquela última missão seria bem mais fácil: Os Cubanos e os motoqueiros neutralizavam o pessoal da máfia enquanto rolava a perseguição do Tommy contra o Sonny, seria até mais legal de ver.
Outro problema com essa última missão é todo o jeito que aconteceu a vira casaca de Lance Vance, pra mim, ele não tava errado em trair o Tommy, ele era babaca com o Lance e não pagava ele direito, então o Lance tinha todo o direito de apunhalar o Vercetti pelas costas, mas acho que o único erro dele foi ter feito se juntando ao Sonny Forelli, que provavelmente iria matar o Lance e pegar tudo pra si, então a morte do Lance foi merecida por causa de sua própria idiotice e inocência.
O Veredito
GTA Vice City é aquele tipo de jogo que é atemporal, que é um jogo que pode passar vários anos e você não vai deixar de jogar, e por mais que todos os GTA's sejam assim, só o Vice City e o San Andreas conseguem divertir como se fosse a primeira vez que você jogasse.
Pontos Positivos:
- A história do jogo
- A trilha sonora
- A liberdade de exploração
- As possibilidades infinitas de assassinatos em massa (pareci um terrorista agora)
- A variedade de missões divertidas e desafiadoras
- A variedade de personagens divertidos
Pontos Negativos:
- Algumas bobeiras do roteiro na missão final
Nota: 9,5/10
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