Eu tinha mais ou menos uns seis anos de idade, minha família e eu morávamos na Bahia (é lógico que eu tava com a minha família, eu só tinha seis anos), estudava de tarde numa escola que diria ser um misto de particular com pública, já que eles tinham aula de música (coisa que o colégio particular que eu estudei não tinha) mas ao invés de tomar banho de piscina, eles molhavam a gente com uma mangueira (nem sei por que tô falando isso, vamos voltar pra história, shall we?)
Enfim, certo dia, eu, como um garoto serelepe que sou, estava andando pelos corredores da escola quando passei por uma sala e vi um monte de gente, balões de festas, comida e um monte de professor comendo, então eu entrei, e antes de tomar uma conclusão do que estava acontecendo, chegou uma professora e me puxou pra dentro, me deixou numa cadeira esperando, enquanto esperava, tive uma sensação de estar em uma festa, e logo depois de ter essa dedução, a professora (ou a tia, como a gente chamava) volta com um prato com um pedaço de bolo, brigadeiros, coxinhas e junto veio um copinho de refrigerante, foi nesse momento que tive a certeza de estar em uma festa.
Até aí tudo bem, tirando o fato de eu não ter recebido convite pra entrar, mas eu tentei resolver a situação, eu fui andando no meio das pessoas, tentando descobrir pelo menos quem era o aniversariante, certo? Errado, eu fui até a mesinha, peguei outro pedaço de bolo e fui embora, por que desde pequeno eu tenho a incrível habilidade de não me importar com nada que acontece, e essa, meu amigo, é uma história original.
Então... Basicamente aprendemos que a segurança nas festas infantis é fraca e ridícula, chegando ao ponto que um simples moleque burla o sistema e rouba comida da festa.
Bom, pelo menos isso quer dizer que o bolo estava bom! ;)
ResponderExcluirBeijão!
Blog: *** Caos ***