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domingo, 11 de dezembro de 2016

Diário de um vagabundo


Mais um dia começa e eu nem vi, acordo suado e sozinho, me sinto como se tivesse esquecido de alguma coisa importante (e provavelmente esqueci) mas não importa, vou tomar um café, mas não faço coisas como vitamina, leite com chocolate ou ovos mexidos, eu como traquinas porque tenho preguiça de cozinhar.  

Inclusive tenho preguiça de tudo: Da vida, das pessoas, do modo de se viver, da televisão, da internet, dos relacionamentos, é realmente frustrante, só não me mato porque a preguiça é maior.    

Pareço um pouco depressivo, não? Quando não se faz nada, a única parte que trabalha são os pensamentos, então na falta de um amigo imaginário, uso meu consciente pra conversar, porque não quero parecer doido e mais esquisito no olhar das pessoas, porque seria bem estranho ser um cara que não cuida da aparência e andar por aí falando com um nada, ou eu seria louco, ou teria um shinigame do meu lado, mas ultimamente venho parado com isso.   

As vezes, pensar faz mal, os nossos pensamentos nos pregam peças e quando você acha que tá tudo bem, os problemas começam a surgir, eles são piores do que aquelas namoradas que agem como se estivessem tudo bem, mas não está, assim como elas, eles não esquecem dos nossos deslizes, mas não são deslizes do tipo ''esqueci seu aniversário'', são coisas do tipo ''por que não hoje?'', ''nós tivemos a oportunidade de mudar e não fizemos'', só vagabundo tem tempo pra pensar nisso.          

E é um ciclo diário, a gente tem preguiça de fazer tanto as coisas físicas, como as coisas normais, como abraçar, expor os sentimentos, e com isso afastamos os outros, pessoas que nós gostamos (pensando bem, existem vários vagabundos por aí, e nem necessariamente são desocupados) e nem lutamos pra trazê-las de volta, preferimos ficar na nossa zona de conforto e assim já era, não fazemos nada, ficamos incomodados e vamos dormir como se nada tivesse acontecido.

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